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    China se preocupa com aumento de tensão entre Coreia do Norte e do Sul, diz enviado

    Liu Xiaoming, representante especial do governo chinês para assuntos da Península Coreana, afirmou que "tanto os sintomas quanto a causa raiz das tensões precisam ser abordados" em visita a Seul

    Mísseis balísticos intercontinentais são exibidos durante desfile militar em Pyongyang, na Coreia do Norte
    Mísseis balísticos intercontinentais são exibidos durante desfile militar em Pyongyang, na Coreia do Norte KCNA via REUTERS

    Josh Smithda Reuters

    Seul

    Pequim está preocupada com a situação tensa na península coreana, disse o enviado de assuntos coreanos da China ao chegar para negociações em Seul nesta semana, acrescentando que tanto os sintomas quanto a causa raiz das tensões precisam ser abordados.

    Em meio a negociações paralisadas de desnuclearização, a Coreia do Norte realizou uma enxurrada de testes de armas este ano, de mísseis hipersônicos a mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs).

    A Coreia do Norte não realizava um teste de mísseis balísticos intercontinentais ou de armas nucleares desde 2017. Autoridades em Seul e Washington dizem que há sinais de preparativos para um novo teste nuclear.

    As “preocupações legítimas e razoáveis ​​de todas as partes” precisam ser reconhecidas para que haja um acordo político, disse Liu Xiaoming, representante especial do governo chinês para assuntos da Península Coreana, a repórteres no aeroporto de Seul na noite de domingo (1).

    “Pedimos a todas as partes que mantenham a cabeça fria e exerçam moderação, e desaprovamos ações de qualquer parte que possam aumentar a tensão”, disse ele em um resumo de seus comentários no Twitter.

    Em sua primeira visita à Coreia do Sul desde que assumiu o cargo em abril de 2021, Liu deve se encontrar com seu colega sul-coreano, o enviado nuclear Noh Kyu-duk, na terça-feira (3). Ele também pode se encontrar com representantes do presidente eleito sul-coreano Yoon Suk-yeol, que assume o cargo em 10 de maio, informou a agência de notícias Yonhap.

    Os Estados Unidos pressionaram por mais sanções das Nações Unidas ao Norte. Mas a China e a Rússia sinalizaram oposição, argumentando que as sanções devem ser afrouxadas para impulsionar as negociações e fornecer ajuda humanitária ao empobrecido Norte.

    As questões na península podem ser resolvidas politicamente e a China continuará desempenhando um “papel positivo”, disse Liu.

    No entanto, a chave para resolver os problemas está nas mãos da Coreia do Norte e dos Estados Unidos, acrescentou o chinês.