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    China diz ser ‘vítima’ após Twitter bloquear conta da embaixada nos EUA

    Twitter bloqueou conta da embaixada chinesa nos EUA após um tuíte que defendia o tratamento dado por Pequim aos uigures

    O presidente da China, Xi Jinping
    O presidente da China, Xi Jinping Foto: Carlos Garcia Rawlins / Reuters

    Por Michelle Toh, da CNN

    A China diz ser uma “vítima” de desinformação depois que o Twitter restringiu a conta da embaixada chinesa nos Estados Unidos.

    O posicionamento vem depois de o Twitter bloqueou temporariamente a conta da embaixada chinesa por conta de um tuíte que defendia o tratamento dado por Pequim aos uigures. A postagem, que foi feita no início deste mês, afirmava que as mulheres uigures em Xinjiang não eram mais “máquinas de fazer bebês”.

     

    “No processo de erradicação do extremismo, as mentes das mulheres [uigur] em Xinjiang foram emancipadas e a igualdade de gênero e a saúde reprodutiva foram promovidas”, dizia o tuíte, citando uma reportagem do jornal estatal China Daily.

    Em um pronunciamento em Pequim na quinta-feira, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China defendeu as ações da embaixada.

    “A China é uma grande vítima. Existem muitas [peças de] informações falsas e feias sobre a China sobre questões relacionadas a Xinjiang. Claro, a Embaixada da China nos Estados Unidos tem esponsabilidades e obrigações de esclarecer os fatos e explicar a verdade “, argumentou Hua Chunying, contra as “medidas restritivas” do Twitter.

    “Esperamos que o Twitter possa defender o princípio de objetividade e imparcialidade, não para mostrar padrões duplos sobre esta questão, mas para fortalecer a triagem e identificar o que é informação falsa, o que são rumores e mentiras, e o que é fato e verdade.”

    A região de Xinjiang, no extremo oeste da China, há muito tempo é associada a relatos de esterilização forçada de pessoas da minoria uigur, um grupo étnico predominantemente muçulmano que reside na área. As autoridades chinesas negaram as acusações.