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    China deve intensificar “ataques” diplomáticos a Taiwan, diz ministro da ilha

    Ministro das Relações Exteriores de Taiwan, Joseph Wu, disse esperar que Pequim aumente sua "ameaça à segurança e supressão diplomática" na ilha

    Yimou Leeda Reuters

    em Taipé

    A China deve intensificar seus “ataques” diplomáticos a Taiwan após o congresso na semana passada, que acontece a cada duas décadas, incluindo a “captura” de mais dos poucos aliados diplomáticos restantes da ilha, disse o ministro das Relações Exteriores de Taiwan nesta quarta-feira (26).

    O Partido Comunista da China encerrou seu congresso no sábado, consolidando o controle do presidente chinês Xi Jinping no poder.

    Em um relatório ao parlamento, o ministro das Relações Exteriores de Taiwan, Joseph Wu, disse esperar que Pequim aumente sua “ameaça à segurança e supressão diplomática” na ilha, que é reivindicada pela China como seu próprio território, apesar das fortes objeções de Taiwan.

    “A China provavelmente aumentará seus ataques e ameaças a Taiwan, especialmente no campo diplomático”, disse Wu aos legisladores. “É com isso que estamos preocupados”.

    Wu disse que Taiwan recebeu “sinais” e informações de aliados diplomáticos não especificados de que a China está aumentando os esforços para atrair os aliados da ilha para mudar o reconhecimento oficial para Pequim.

    “Os desafios diplomáticos que estamos enfrentando estão ficando cada vez maiores”, disse ele. “Olhando para o futuro, nossa situação está se tornando mais difícil”.
    Sob o mandato de Wu, seis países mudaram o reconhecimento oficial de Taipé para Pequim, que diz que Taiwan não tem direito a laços de estado para estado.

    Apenas 14 países agora reconhecem oficialmente o governo da ilha, principalmente países pobres e em desenvolvimento do Pacífico, América Latina e Caribe.
    Pequim e Taipé se acusaram mutuamente de usar a “diplomacia do dólar” para atrair países a construir laços oficiais com eles.

    A China intensificou a pressão diplomática e militar para tentar forçar Taiwan a aceitar o domínio chinês. O governo de Taiwan diz que apenas os 23 milhões de habitantes da ilha podem decidir seu futuro e que, como Taiwan nunca foi governada pela República Popular da China, suas reivindicações de soberania são nulas.

    (Edição de Richard Pullin)