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    Chegadas de imigrantes ilegais à Espanha quase dobram em 2023

    Governo espanhol teve que criar acomodações de emergência para lidar com aumento de refugiados

    Um grupo de migrantes espera para desembarcar de barco de madeira após resgate por um navio da guarda costeira espanhola no porto de Arguineguin, na ilha de Gran Canaria, Espanha
    Um grupo de migrantes espera para desembarcar de barco de madeira após resgate por um navio da guarda costeira espanhola no porto de Arguineguin, na ilha de Gran Canaria, Espanha 02/01/2024 REUTERS/Borja Suarez

    Joan Fausda Reuters

    Madri

    Cerca de 57.000 imigrantes entraram irregularmente na Espanha no ano passado, quase o dobro do registrado em 2022, e as chegadas pelas Ilhas Canárias em frágeis embarcações do oeste da África atingiram níveis recordes, mostraram dados oficiais nesta quarta-feira (3).

    O governo espanhol intensificou seus contatos no ano passado com autoridades em países como Senegal e Mauritânia na tentativa de reverter a tendência. A Espanha também precisou criar acomodações adicionais de emergência para imigrantes em quartéis militares, hotéis e hostels em todo o país.

    Um total de 56.852 imigrantes entraram ilegalmente na Espanha por terra ou mar em 2023, um crescimento de 82% em relação ao ano anterior e o maior número desde 2018, quando 64.298 chegadas foram registradas, segundo dados do Ministério do Interior.

    A ministra de Imigração, Elma Saiz, visitou o arquipélago na terça-feira para se encontrar com autoridades para levar a mensagem de que, segundo ela, elas não “estão sozinhas” para lidar com o influxo.

    As sete ilhas ficam a 100 quilômetros da costa noroeste da África e tornaram-se o principal destino de imigrantes do Senegal e de outros países africanos que tentam chegar à Espanha em busca de uma vida melhor ou fugindo de conflitos.