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    Chefe do Grupo Wagner cobra medalhas prometidas por Putin

    Condecorações foram anunciadas pelo presidente russo após os mercenários liderarem um ataque à cidade de Bakhmut na Ucrânia

    Andrew Osbornda Reuters

    O chefe mercenário russo Yevgeny Prigozhin reclamou nesta terça-feira que a maioria de seus combatentes ainda não recebeu as medalhas prometidas pelo presidente Vladimir Putin por participação na batalha mais sangrenta da guerra na Ucrânia.

    O grupo privado Wagner, de Prigozhin, liderou o ataque à cidade ucraniana de Bakhmut, capturada no mês passado pelas forças russas após nove meses de combates.

    Putin parabenizou Wagner e o Exército russo na ocasião e disse que todos os que se destacaram receberiam prêmios.

    Mas Prigozhin, que acusou publicamente o Ministério da Defesa e sua liderança de incompetência e de não abastecer adequadamente suas forças, afirmou que a maioria de seus homens não foi condecorado.

    Dos prêmios estatais para Bakhmut, apenas as estrelas de Herói da Rússia foram recebidas. Nada foi concedido aos combatentes, a maior parte dos combatentes. As listas estão com o Ministério da Defesa”, disse ele em comunicado divulgado por sua assessoria de imprensa.

    “De acordo com minhas informações, há um alvoroço para assinar os prêmios. Todo mundo já esqueceu que eles lutaram e morreram lá”, acrescentou Prigozhin, acusando os generais de “se enfeitarem com bugigangas”.

    Não houve reação imediata às críticas por parte do Ministério da Defesa, que tem ignorado suas reclamações públicas.

    A reclamação ocorre enquanto Prigozhin permanece travado em um impasse com o Ministério da Defesa sobre uma ordem para grupos mercenários como o dele assinarem contratos formais com o ministério antes de 1º de julho.

    Prigozhin inicialmente se recusou a assinar qualquer coisa e, desde então, tem dito, sem fornecer detalhes, que ele próprio está propondo um contrato alternativo.

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