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    Chefe do grupo Wagner diz ter assumido controle de quartel-general russo na cidade de Rostov

    Prigozhin desmentiu mídia estatal russa e afirmou que o grupo Wagner não disparou nenhum tiro ao tomar quartel

    Tim ListerUliana Pavlovada CNN

    O chefe do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, afirmou neste sábado (24) que os mercenários do grupo entraram na cidade de Rostov-on-Don, no sul da Rússia, e assumiram o controle do Quartel-General Militar do Sul sem abrir fogo.

    “Sem disparar um tiro, capturamos o prédio da sede. Não interferimos no trabalho de uma única pessoa”, disse no post do Telegram.

    “Por que o país nos apoia? Porque nós fomos com uma marcha da justiça. Fomos atacados desde o início por artilharia e depois por helicópteros, e passamos sem um único tiro. Não tocamos em um único recruta. Não matamos uma única pessoa ao longo do caminho”, acrescentou o líder do grupo.

    No entanto, a mídia estatal russa relata que vários tiros e uma explosão foram ouvidos fora da sede do Distrito Militar do Sul.

    Vladimir Rogov, um alto funcionário nomeado pela Rússia na Ucrânia ocupada, disse no Telegram: “Os sons de explosões e tiros na sede do Distrito Militar do Sul, provavelmente, eram um fogo de artifício ou um pacote explosivo, eles (Wagner) explodiram para assustar os civis para longe da zona de isolamento.”

    O oficial afirmou que os destacamentos de Wagner exigiram que os civis se afastassem 2 km do quartel-general isolado.

    Rogov disse ainda que, em Rostov, foram vistos os primeiros destacamentos das forças especiais chechenas, “que foram transferidos para reprimir a rebelião”.

    Não há confirmação independente de que unidades chechenas tenham chegado a Rostov.

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