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    Charles III considera cenário econômico e dá sinal de austeridade com cerimônia mais barata, diz especialista

    Segundo Renato de Almeida Vieira e Silva, a família real considera o cenário econômico do país, que se recupera aos poucos de recordes inflacionários, ao tomar a decisão

    Rei Charles conheceu Camilla em 1970
    Rei Charles conheceu Camilla em 1970 31/03/2023 REUTERS/Phil Noble/Pool

    Duda Cambraiada CNN

    São Paulo

    Especialista em realeza britânica, Renato de Almeida Vieira e Silva disse em entrevista à CNN neste sábado (6) que o Rei Charles III dá “sinais” de austeridade ao realizar cerimônia de coroação mais barata que as anteriores.

    Segundo o especialista, a família real considera o cenário econômico do país, que se recupera aos poucos de recordes inflacionários, ao tomar a decisão.

    “Vemos uma redução de despesa, que tenta fazer algo — que é bonito, é pomposo, não tenha dúvida —, porém com uma redução de custo. O próprio tempo da cerimônia sendo reduzido, você reduz uma série de despesas”, comenta.

    “A organização como um todo, que teve a participação direta de Charles III, deu exatamente esse tom: o país vive uma austeridade, nós temos também que demonstrar maior controle sobre os gastos e tornar uma monarquia mais ágil, mais presente e menos custosa”, completa.

    Renato de Almeida Vieira e Silva indica ainda que a busca pela austeridade é uma das missões de Charles III que vai além da cerimônia de coroação e deve permear o seu reinado.

    “Esses sinais [de austeridade] vêm sendo dados mesmo antes da coroação. Um dos grandes desafios do Charles III, além de tornar a monarquia relevante no século XXI, é enxugar aquelas despesas consideradas excessivas”, disse.

    “Interessante, logo após o falecimento da mãe [Rainha Elizabeth II], ele já fez uma redução substancial na folha de salário, porque afinal de contas administra vários palácios, toda a estrutura que gira em torno da monarquia”, completa.