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    Chanceler russo diz que adesão de Suécia e Finlândia à Otan “não faz grande diferença”

    Sergei Lavrov disse que os dois países já participam há muito tempo de exercícios militares da aliança

    Felipe Romeroda CNN*

    O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse nesta terça-feira (17) que a adesão de Finlândia e Suécia à Otan provavelmente “não fará muita diferença”, já que os dois países participam há muito tempo dos exercícios militares da aliança.

    “Finlândia e Suécia, assim como outros países neutros, participam de exercícios militares da Otan há muitos anos”, disse Lavrov.

    “A Otan leva em consideração seu território ao planejar avanços militares para o leste. Então, nesse sentido, provavelmente não há muita diferença. Vamos ver como seu território é usado na prática na aliança do Atlântico Norte.”

    Os governos dos dois países nórdicos deram passos oficiais em direção à aliança militar liderada pelos Estados Unidos nos últimos dias.

    O parlamento finlandês deliberou e aprovou o pedido de entrada na Otan nesta terça-feira (17).

    A Suécia assinou também nesta terça o pedido formal de adesão ao bloco. A primeira-ministra da Suécia, Magdalena Andersson, disse na segunda-feira (16) que o país deveria se unir à Otan junto com a vizinha Finlândia para “garantir a segurança do povo sueco.”

    Mas o caminho pode não ser tão fácil para os dois países, já que o presidente turco, Tayyip Erdogan, manifestou-se contra a entrada de Suécia e Finlândia na aliança de qual faz parte e promete barrar a indicação. Segundo Erdogan, ambos abrigam organizações terroristas.

    O presidente Vladimir Putin alertou que seu país responderá caso a Otan reforce militarmente os dois países. Para o russo, a ampliação da aliança está sendo usada pelos Estados Unidos de maneira “agressiva” para agravar uma situação de segurança global.

    Durante uma reunião da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO), o presidente de Belarus pediu que os países que compõem o bloco se unam contra o Ocidente e sua “pressão no espaço pós-soviético”.

    *com informações da Reuters

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