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    Chanceler da França reforça apoio à resolução proposta pelo Brasil na ONU

    Texto será votado nesta terça-feira (17) no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas

    Jussara Soares

    A chanceler da França, Catherine Colonna, conversou com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e reforçou apoio à resolução proposta pelo Brasil para o conflito entre Israel e Hamas. O texto será votado nesta terça-feira (17) no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas.

    O telefonema ocorreu na tarde desta segunda-feira, quando o chanceler brasileiro estava no Palácio do Alvorada para conversar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O Brasil preside o Conselho de Segurança da ONU durante o mês de outubro.

    Vídeo: Lula conversa por telefone com presidente do Irã sobre reféns do Hamas

    Na conversa, segundo fontes do Itamaraty relataram à CNN, Colonna elogiou os esforços do Brasil na busca por um consenso pela resolução do conflito.

    Ainda segundo integrantes da diplomacia brasileira, a chanceler francesa prometeu seguir ajudando nas negociações.

    O texto formulado pelo governo brasileiro pede a “imediata retirada da ordem”, dada por Israel, para que civis palestinos e funcionários das Nações Unidas evacuem o norte da Faixa de Gaza e se realoquem na região sul do território. A proposta ainda pede a criação de corredores humanitários.

    A resolução desenhada pelo Brasil cita o Hamas nominalmente. O texto “rechaça e condena inequivocamente os hediondos ataques terroristas do Hamas” e “faz um apelo pela liberação imediata e incondicional dos reféns civis”.

    A referência ao grupo islâmico extremista é o que marca primordialmente a diferença da proposta da Rússia, que foi rejeitado na noite de segunda-feira pelo o Conselho de Segurança da ONU.

    O texto russo pedia cessar-fogo imediato na região e abertura de corredores humanitários, além de condenar todos os atos terroristas, mas não citava o Hamas.

    Estados Unidos e Reino Unido votaram contra a proposta e, como eles são membros permanentes do Conselho, com poder de veto, o texto não passou. Não havia consenso dos países sobre a sugestão.

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