Cerca de 250 mil pessoas compareceram ao velório da rainha, diz autoridade
Ministra da Cultura do Reino Unido, Michelle Donelan afirmou que número ainda é uma estimativa e relatório completo será divulgado posteriormente
Cerca de 250 mil pessoas passaram pelo caixão da rainha Elizabeth II no Westminster Hall, em Londres, durante seu velório de Estado, disse o governo nesta terça-feira (20), quando o período de luto oficial do país terminou.
Nesta terça-feira, o tráfego voltou às estradas por onde o caixão foi carregado, os trabalhadores se dirigiram para seus escritórios e as ruas de Londres foram varridas após mais de 10 dias em que a realidade foi suspensa para muitos em todo o país.
A família real observará um período prolongado de luto que termina no sétimo dia após o funeral, com as bandeiras nas residências reais permanecendo a meio mastro.
Durante quatro dias e meio, antes do funeral desta segunda-feira, membros do público fizeram fila 24 horas por dia para prestar seus respeitos à rainha dentro do Parlamento britânico, com muitos esperando durante a noite por mais de 12 horas pela chance de passar pelo caixão.
Estimativas preliminares mostraram que 250 mil pessoas compareceram ao velório, de acordo com a secretária de Cultura Michelle Donelan, cujo departamento organizou a fila de quilômetros de extensão que serpenteava ao longo da margem sul do rio Tâmisa.
Embora não seja definitivo, esse número ficou bem aquém das estimativas iniciais de que até um milhão de pessoas poderiam participar. Donelan descartou essas estimativas como “especulação da mídia”.
“Havia muitas outras maneiras que as pessoas escolheram para lamentar também – colocando flores nos parques ou esperando e assistindo a família real enquanto eles entravam na vigília”, disse ela na Talk TV.
A emissora nacional britânica BBC forneceu uma transmissão ao vivo de enlutados de todas as esferas sociais passando pelo caixão cercado pela guarda cerimonial elaboradamente uniformizada.
A Câmara dos Comuns estimou em uma nota informativa de 2002 que 321.360 pessoas passaram pelo caixão do primeiro-ministro britânico Winston Churchill, que morreu em 1965, e cerca de 200 mil visitaram a rainha-mãe em 2002.
Após o derramamento de emoção nacional, espera-se que o foco retorne tanto ao futuro da monarquia britânica sob o rei Charles III quanto à crise econômica que o país enfrenta à medida que o inverno se aproxima e a realidade das crescentes contas de energia.