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    Cerca de 100 mil pessoas deixaram Ucrânia por corredores em dois dias, diz Zelensky

    Cidades de Mariupol e Volnovakha permanecem totalmente bloqueadas, e segundo o presidente ucraniano, as forças russas não fizeram o cessar-fogo para a saída de civis

    Hira Humayunda CNN

    O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky declarou, nesta quinta-feira (10), que cerca de 100 mil pessoas foram evacuadas por corredores humanitários nos últimos dois dias.

    “Uma das principais tarefas para nós hoje foi a organização de corredores humanitários”, disse Zelensky em um vídeo postado nas redes sociais. “Sumy, Trostyanets, Krasnopillya, Irpin, Bucha, Hostomel, Izium. Quase 40 mil pessoas já foram evacuadas neste dia. Eles finalmente receberam segurança. Em Poltava, Kiev, Cherkasy, Zaporizhzhia, Dnipro, Lviv.”

    Segundo Zelensky, a ajuda humanitária, alimentos e remédios foram entregues. “Estamos fazendo de tudo para salvar nosso povo nas cidades que o inimigo quer destruir”, continuou.

    Mariupol e Volnovakha, no entanto, permanecem completamente bloqueadas, acrescentando que, apesar dos esforços das autoridades ucranianas para fazer o corredor funcionar, “as tropas russas não cessaram o fogo”. Independentemente disso, Zelensky proclamou que ainda decidiu enviar um comboio de caminhões com comida, água e remédios.

    “Mas os invasores iniciaram um ataque de tanque exatamente na área onde esse corredor deveria estar. Corredor da vida. Para o povo de Mariupol.”

    Mais cedo, nesta quinta-feira, autoridades locais na cidade ucraniana sitiada de Mariupol declararam que as forças russas começaram a lançar bombas no “corredor verde” designado para evacuar os moradores.

    “Neste momento, o bombardeio aéreo de Mariupol está em andamento”, explicou Petro Andryushchenko, conselheiro do prefeito da cidade.

    “Eles fizeram isso conscientemente. Eles sabiam o que estavam atrapalhando. Eles têm uma ordem clara para manter Mariupol refém, torturá-lo, realizar bombardeios constantes”, reiterou Zelensky.

    “Hoje eles destruíram o prédio do principal departamento do Serviço de Emergência do Estado na região de Donetsk. Mesmo ao lado deste edifício estava o local onde os moradores de Mariupol se reuniram para a evacuação”, continuou.

    No início do dia, o prefeito de Mariupol, Vadym Boychenko, também emitiu uma mensagem de vídeo condenando o que chama de “guerra cínica e destrutiva da Rússia contra a humanidade” e disse que a cada 30 minutos a cidade era invadida por forças russas.

    O prefeito indicou que a ajuda humanitária não pode chegar a Mariupol pelo sexto dia consecutivo. Zelensky observou que o estado continuaria tentando levar a Mariupol a ajuda que seu povo “tão desesperadamente precisa”.

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