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    Catar vai mediar reunião para acordo de trégua entre Israel e Hamas nesta semana, diz autoridade egípcia

    Libertação de reféns é uma das demandas dos israelenses

    Bandeiras da Palestina e de Israel
    Bandeiras da Palestina e de Israel Getty Images

    Reuters

    O Catar sediará uma reunião entre o Hamas e Israel com o objetivo de finalizar um acordo de trégua esta semana, disseram fontes de segurança egípcias.

    Representantes de ambas as partes viajarão mais tarde ao Cairo para novas conversações destinadas a chegar a um acordo sobre o momento e o mecanismo para a execução de qualquer acordo, incluindo a libertação de reféns, disseram as fontes.

    Não houve confirmação imediata da informação por parte de Israel, Hamas ou Catar.

    A primeira pausa nos combates, em novembro, foi acompanhada da libertação de cerca de metade das 253 pessoas que o Hamas capturou durante os ataques de 7 de outubro que desencadeou a guerra.

    Nesse acordo, Israel libertou grupos de palestinos presos no país e admitiu mais ajuda humanitária a Gaza.

    A mídia israelense, citando autoridades não identificadas, informou que havia uma estrutura para o retorno de cerca de um terço dos 130 reféns restantes durante uma trégua de seis semanas que cobria o mês sagrado muçulmano do Ramadã. Não houve confirmação formal de nenhum dos lados.

    Autoridades palestinas disseram que o Hamas estava insistindo para que Israel cancelasse a ofensiva e retirasse as forças sob qualquer acordo. Israel sinalizou a intenção de se mudar para uma das últimas cidades onde o Hamas tem forças operantes.

    “Estamos trabalhando para alcançar outro quadro para a libertação dos nossos sequestrados, bem como para a conclusão da eliminação dos batalhões do Hamas em Rafah”, disse Netanyahu no Facebook, referindo-se à cidade no extremo sul de Gaza, perto da fronteira com Egito.

    Esta semana, acrescentou, o gabinete de segurança israelense aprovaria planos militares para Rafah – incluindo a evacuação de mais de um milhão de civis palestinos deslocados que ali se abrigavam e cujo destino preocupa as potências mundiais.

    Quase 30 mil palestinos foram mortos na guerra, dizem autoridades médicas de Gaza. O ataque do Hamas de 7 de outubro matou 1.200 pessoas em Israel, que também perdeu 241 soldados nos combates terrestres que se seguiram em Gaza, de acordo com cálculos oficiais.