George Floyd: em algumas cidades dos EUA, policiais se unem a manifestantes
Em Nova York, um policial foi visto ajoelhado em frente a um coração desenhado em uma parede durante uma manifestação
Diversos protestos foram registrados nos Estados Unidos nos últimos dias após a morte de George Floyd, homem negro que morreu durante uma abordagem policial em Minneapolis, no estado de Minnesota.
Enquanto há casos de confrontos entre policiais e manifestantes em alguns dos atos pelo país, em certas cidades os guardas buscaram se aproximar das pessoas presentes nos protestos para compartilhar a dor e ajudar a transmitir uma mensagem de paz.
Em Houston, cidade natal de Floyd, o chefe de polícia Art Acevedo se ajoelhou junto aos manifestantes. Acevedo disse à CNN que deseja fornecer uma escolta policial ao corpo da vítima quando este voltar para a Houston para ser enterrado. “Será muito importante para a nossa cidade trazê-lo de volta para casa”, disse Acevedo. “Queremos garantir que a família esteja segura, que o movimento esteja seguro.”
Na cidade de Nova York, um policial foi visto, no domingo (31), ajoelhado em frente a um coração desenhado em uma parede durante uma manifestação perto da Times Square.
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Nas proximidades de New Jersey, o chefe da polícia do condado de Camden County, Joe Wysocki, juntou-se aos manifestantes no início de uma marcha segurando uma placa que dizia: “Permanecer em solidariedade”.
Em Washington, uma fila inteira de policiais foi vista de joelhos diante de manifestantes no condado de Spokane. Eles aplaudiram quando os agentes se ajoelharam.
Policiais demitidos em Atlanta
Dois policiais da cidade de Atlanta, no estado da Geórgia, foram demitidos no domingo após a divulgação de um vídeo que mostra a dupla usando “força excessiva” contra dois estudantes negros durante um protesto na noite de sábado.
Os agentes foram filmados no centro de Atlanta quebrando as janelas do veículo ocupado por duas pessoas. Uma mulher foi puxada para fora do carro e os policiais usaram um taser (arma de eletrochoque) contra o homem.
“Foi a pior experiência da minha vida”, disse a mulher abordada, identificada como Taniyah Pilgrim, de 20 anos. Ela contou que estava com o amigo Messiah Young voltando para casa após participar de uma manifestação quando o incidente aconteceu.
Um dos agentes escreveu em um relatório policial que usou o taser porque não tinha certeza se Pilgrim e Young estavam armados.