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    Casa Branca chama negociação para acordo com Hamas de construtiva e promissora

    Série de negociações nos últimos dias concentrou-se em garantir a libertação dos reféns

    Doina ChiacuSusan Heaveyda Reuters

    A Casa Branca disse nesta segunda-feira (29) que negociações para garantir uma nova libertação dos reféns mantidos pelo grupo islâmico palestino Hamas em Gaza foram construtivas e promissoras, mas ainda há muito trabalho a ser feito.

    Uma série de negociações nos últimos dias envolvendo o diretor da CIA, William Burns, e o enviado dos EUA para o Oriente Médio, Brett McGurk, concentrou-se em garantir a libertação dos reféns, bem como uma pausa humanitária na guerra entre Israel e o Hamas em Gaza.

    “Acho que é justo descrevê-las como construtivas”, disse o porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, à CNN.

    “Acreditamos que há uma estrutura aqui para outro acordo sobre reféns. Isso poderia realmente fazer a diferença em termos de retirar mais reféns, obter mais ajuda e realmente fazer com que a violência diminua.”

    O presidente dos EUA, Joe Biden, tem tentado facilitar a libertação dos mais de 100 reféns que permanecem em cativeiro após o ataque mortal de 7 de outubro contra Israel por militantes do Hamas, que governa Gaza.

    Burns se reuniu com o chefe do serviço de inteligência israelense Mossad e com o primeiro-ministro do Catar, juntamente com o chefe da inteligência egípcia no domingo (28), em conversas descritas como construtivas por Israel, mas com diferenças significativas nas posições.

    Kirby disse que houve discussões muito boas com os representantes de Catar, Egito e Israel.

    “Ainda não atingimos a linha de chegada”, declarou ele na CNN. “Mas nos sentimos muito bem em relação às discussões, ao rumo que elas estão tomando e à promessa de algo potencialmente muito significativo.”

    Cerca de 1.200 pessoas foram mortas e 253 sequestradas no ataque transfronteiriço do Hamas em 7 de outubro, de acordo com autoridades israelenses. O ataque deu início à guerra de Israel para eliminar o Hamas, desencadeando uma série de ataques em Gaza que arrasaram a maior parte do enclave palestino e mataram mais de 26.000 pessoas, segundo autoridades de saúde palestinas.

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