Carolina do Norte (EUA) registra primeira morte de cachorro com coronavírus
Animal chegou a hospital veterinário com dificuldade respiratória
O Departamento de Saúde e Serviços Humanos da Carolina do Norte informou nesta terça-feira, 11, que recebeu seu primeiro caso de morte de um cachorro contaminado pelo pelo novo coronavírus.
O animal foi levado inicialmente ao Hospital Veterinário do Estado no dia 3 de agosto, apresentando sinais de dificuldade respiratória, e morreu no mesmo dia.
Ele chegou a receber medicamentos e suporte de oxigênio, mas não resistiu. Um exame PCR realizado quando o cão ainda estava vivo apresentou o diagnóstico positivo para a doença. Uma necropsia foi realizada e o estado está investigando todos os fatores que contribuíram para a morte do cão.
O proprietário do cão disse ao hospital que um membro da família já havia testado positivo para Covid-19, mas se curou da doença.
Leia e assista também
Cachorro testa positivo para a Covid-19 e é sacrificado nos EUA
Eutanásia de animais em caso de Covid-19 é desproporcional, diz veterinário
Pug testa positivo em família norte-americana que contraiu a COVID-19
“Com base nas informações disponíveis, o risco de os animais espalharem o vírus para as pessoas é considerado baixo”, disse Carl Williams, veterinário de saúde pública estadual.
De acordo com o Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e o Serviço de Inspeção de Saúde Vegetal e Animal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA-APHIS), atualmente não há evidências de que os animais de estimação desempenhem um papel significativo na disseminação do novo coronavírus.
Se os donos de animais de estimação estão preocupados com a saúde de seus cães, eles devem entrar em contato com seu veterinário e discutir os sintomas do cão antes de levá-los ao consultório veterinário.
A assessoria do hospital não soube informar a idade e raça do cachorro ou se ele já apresentava outras doenças que poderiam ter agravado a doença.
(*sob supervisão de Evelyne Lorenzetti; Com informações de Jennifer Henderson e Jamiel Lynch, da CNN Internacional)