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    Capitólio do Tennessee remove busto de líder confederado e da Ku Klux Klan

    No mês passado, equipes removeram os restos mortais de Nathan Bedford Forrest e sua esposa de um parque de Memphis

    Aya Elamroussi and Rebekah Riess, da CNN

    Autoridades do Tennessee votaram nesta quinta-feira (22) para remover o busto do líder confederado e da Ku Klux Klan Nathan Bedford Forrest do Capitólio do estado e colocá-lo no Museu do Estado do Tennessee.

    “Depois de mais de um ano em construção, este processo finalmente chegou ao fim”, disse o governador republicano do Tennessee, Bill Lee, que votou a favor da remoção.

    “Agradeço aos membros da Comissão do Capitólio, da Comissão Histórica e da Comissão de Construção do Estado por fornecerem contribuições atenciosas e assegurarem a confiança no processo. O Museu do Estado fornece o contexto histórico completo para essas figuras ao nos lembrarmos do passado rico e complexo de nosso estado.”

    A votação foi de 5 a 2 a favor da mudança — que também inclui planos para remover os bustos do almirante David Farragut e do almirante Albert Gleaves — e seguiu recomendações da Comissão do Capitólio do Estado e da Comissão Histórica.

    “Os museus preservam objetos históricos para fornecer conexões com o passado e oferecer espaços públicos para reflexão. Estamos preparados para colocar esses artefatos nesse ambiente”, disse o diretor do Museu do Estado do Tennessee, Ashley Howell.

    O museu disse que a mudança começará nesta sexta-feira (23).

    Os dois oficiais que votaram contra a remoção dos bustos foram o tenente-governador Randy McNally e o presidente da Câmara, Cameron Sexton.

    “Tentar julgar as ações das gerações passadas com base nos valores de hoje e na evolução das sociedades não é um exercício que estou disposto a fazer porque acho que é contraproducente”, disse Sexton em um comunicado. “É muito mais produtivo aprender com o nosso passado e não repetir as imperfeições do passado. Qualquer tentativa de apagar o passado apenas alinha a sociedade com o ensino do comunismo, que acredita que o presente domina o passado.”

    McNally disse em um tweet que o contexto era necessário, não a remoção. “Ninguém está argumentando que Forrest não é uma figura problemática. Ele é. Mas há mais nesta história”, disse McNally.

    No mês passado, equipes removeram os restos mortais de Forrest e sua esposa de um parque de Memphis onde um monumento seu ficava.

    (Texto traduzido, clique aqui e leia o original em inglês).