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    Candidato à Presidência da Guatemala classifica como “corrupta” ação policial na sede do partido

    Bernardo Arévalo afirmou que a operação é uma "demonstração flagrante da perseguição política que denunciamos"

    Sofia Menchuda Reuters

    O candidato à Presidência da Guatemala Bernardo Arévalo classificou a operação policial na manhã desta sexta-feira (21) na sede de seu partido como uma demonstração “corrupta” de “perseguição política”, apenas um mês antes do segundo turno da eleição.

    A polícia fez uma operação de busca e apreensão na sede do partido Semilla, do qual Arévalo faz parte, anunciou o gabinete do procurador-geral, dizendo que estava cumprindo uma ordem judicial de 12 de julho, que cancelou o status legal do partido.

    Um vídeo gravado do lado de fora da sede do partido e publicado pelo jornal “Diario La Hora” mostrou pelo menos duas dezenas de policiais uniformizados montando guarda, impedindo qualquer pessoa de entrar ou sair do prédio.

    Em publicação no Twitter, Arévalo chamou a operação de “demonstração flagrante da perseguição política que denunciamos”. O candidato presidencial atribuiu à ação policial a uma “minoria corrupta”, mas não entrou em mais detalhes.

    A operação ocorre após uma investigação sobre supostas irregularidades no registro de mais de 5.000 membros do Semilla, que o partido nega.

    A investigação ainda foi amplamente criticada por grupos de direitos humanos que viram interferência indevida na maior democracia da América Central.

    Um tribunal ordenou a suspensão do partido no início deste mês, após o primeiro turno da eleição presidencial de 25 de junho, na qual Arévalo, que é de centro-esquerda e concorre com um discurso anticorrupção, garantiu um surpreendente segundo lugar e avançou para a segunda rodada, que será realizada em 20 de agosto.

    O Tribunal Constitucional, a mais alta autoridade judicial do país, anulou a suspensão, concedendo uma liminar ao Semilla na semana passada. Nesta sexta-feira, a corte enfatizou essa decisão, instando o gabinete do procurador-geral a respeitar o processo eleitoral em andamento.

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