Brasileiros relatam como está Europa em meio à onda de “pickpockets”
Onda de roubos pelos grupos criminosos tem deixado cidades turísticas em alerta
Imagens perturbadoras de grupos organizados de ladrões, conhecidos como “pickpockets”, que atuam em cidades europeias, circulam na internet e revelam uma onda de furtos que tem atormentado turistas e moradores locais.
Relatos de brasileiros
Brasileiros que vivem no exterior compartilharam suas experiências com essas quadrilhas especializadas em furtos não violentos. César, um fotógrafo brasileiro residente na França, contou como flagrou os “pickpockets” em ação no metrô.
“Elas agem sempre em bando, sempre são 5, 6 que andam juntos, onde você entra e elas entram, acabam te rodeando. Nesse momento que elas te tiram a atenção, elas não usam de violência, elas usam da esperteza, da mão leve para poder te subtrair seus itens”, relatou César.
Agressões físicas
Apesar da tática não violenta, alguns brasileiros enfrentaram agressões físicas. É o caso de César, um motorista brasileiro que mora em Dublin, na Irlanda, que teve seu celular furtado e foi agredido ao tentar recuperá-lo.
“Uma delas conversou comigo de um lado, uma delas ficou na frente e a pessoa que estava do lado de cá pegou o celular e eu fui atrás deles conversando para que eles me devolvessem o celular. Até que chegou um determinado ponto de eu sair do Rickshaw, um deles virou o Rickshaw, esse carrinho virou o Rickshaw, minhas coisas caíram tudo, o outro veio me deu um soco e eles saíram correndo”, contou.
Autoridades internacionais estão atentas a esse problema crescente, buscando combater os pickpockets que agem em várias cidades europeias, como Sevilha, Madri, Paris, Londres e Dublin.
*Com informações de Pedro Duran
