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    Brasileiros passarão noite no Egito antes de viajar ao Brasil

    A passagem de Rafah, fronteira entre o território palestino e o Egito, foi reaberta neste domingo (12), e viabilizou a entrada de 32 brasileiros e familiares

    Jussara Soaresda CNN

    Os 32 brasileiros e familiares que deixaram a Faixa de Gaza neste domingo (12) passarão a primeira noite no Cairo, capital do Egito, de onde viajam para o Brasil em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) na segunda-feira (13).

    O grupo já terminou os trâmites migratórios na passagem de Rafah e seguirá em ônibus para o Cairo. A viagem dura cerca de 5 horas.

    A Embaixada do Brasil no Egito destacou um abrigo onde o grupo poderá se alimentar e descansar antes de seguir viagem ao Brasil na segunda.

    O plano inicial era que avião da Força Aérea Brasileira (FAB) fosse autorizado a pousar no aeroporto de Al- Arish, a 53 quilômetros de Rafah, para buscar os brasileiros. Porém, não houve autorização. Este aeroporto é pequeno e tem sido usado para a chegada de ajuda humanitária.

    Após sair de Gaza, os brasileiros foram recebidos pela equipe da embaixada no Egito. O grupo também será acompanhado por uma médica e uma psicóloga da FAB.

    Veja também: Brasileiros conseguem deixar Faixa de Gaza rumo ao Brasil

    Inicialmente, o grupo era composto por 34 pessoas, mas duas – uma mãe e um filha – desistiram na última hora por razões pessoais.

    Do total de 32 resgatados, são 22 brasileiros, 7 palestinos portadores de Registro Nacional Migratório (RMN) e três palestinos familiares próximos. São 17 crianças, 9 mulheres e 6 homens.

    Os brasileiros estavam em duas cidades no sul de Gaza. Uma parte em Rafah, e outra em Khan Yunis.

    O voo com os repatriados está previsto para pousar na Base Aérea de Brasília, onde os repatriados serão recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula de Silva.

    O grupo também deverá passar duas noites em um alojamento da FAB em Brasília.

    O Ministério da Justiça e Segurança Pública está responsável pela operação acolhida do grupo. Aqueles que não têm familiares no Brasil, serão encaminhados para um abrigo no interior de São Paulo.

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