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    Brasileiros em Gaza relatam problemas de saúde; sem acesso a hospital, grupo passa por consultas online

    Sinal de internet na região foi reestabelecido; Representação do Brasil na Palestina retomou contato direto com o grupo neste domingo

    Elis BarretoElijonas Maiada CNN , em Brasília

    A internet voltou a funcionar na região de Gaza e, com isso, os brasileiros retomaram contato direto com a Representação do Brasil na Palestina. Os relatos deste domingo (29) são de preocupação com a saúde do grupo.

    O embaixador Alessandro Candeas afirmou que algumas pessoas abrigadas em Khan Younis estão gripadas, outras têm problemas nos olhos. Faltam, no entanto, itens para os cuidados básicos.

    Veja também: Repórter da CNN vai até fronteira e registra ataques e explosões na Faixa de Gaza

    “Faltam água e gás em Khan Younis. Há muitos mosquitos, alguns estão gripados, as crianças do Hasan [brasileiro que aguarda resgate com a esposa e dois filhos] estão com problemas nos olhos”, disse Candeas à CNN.

    Hasan Rabee, brasileiro na Faixa de Gaza / CNN

    Sem acesso a hospitais, resta a busca por ajuda em farmácias. A volta da conexão por internet é o mínimo de alento, visto que possibilitou a disponibilização de um médico para atendimentos online.

    “Conseguimos um médico árabe de Jerusalém que vai fazer atendimento à distância para o Hasan e os brasileiros”, afirmou o embaixador.

    Estoque de produtos básicos

    O embaixador Alessandro Candeas também tem pedido para brasileiros estocarem produtos não perecíveis. A orientação vem em meio à escalada da guerra e a consequente crise de desabastecimento que afeta a região mais crítica do conflito entre Israel e Hamas.

    O Itamaraty tem enviado dinheiro para que os brasileiros consigam garantir o mínimo para a sobrevivência. Os preços dos produtos na feira e nos mercados locais, no entanto, têm triplicado, às vezes quadruplicado.

    Na sexta-feira, a Representação do Brasil na Palestina atualizou para 34 o número de pessoas que aguardam liberação para deixar a região de Gaza pela fronteira com o Egito em segurança. São 24 brasileiros e 10 palestinos familiares próximos.

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