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    Brasileira que morava nos Estados Unidos morre em acidente ao voltar do trabalho

    Letícia Padilha tinha 22 anos e morava no país há 1 ano. Família e amigos organizam homenagens enquanto esperam o translado do corpo

    Letícia Bianca Padilha tinha 22 anos e era natural de Abadiânia.
    Letícia Bianca Padilha tinha 22 anos e era natural de Abadiânia. Reprodução/Redes Sociais

    Manoela Carluccida CNN

    em São Paulo

    Letícia Bianca Padilha, tinha 22 anos e era natural de Abadiânia, uma cidade pequena no entorno do Distrito Federal, com cerca de 20 mil habitantes. Ela era a caçula de cinco filhos e segundo sua irmã Jessica, sempre foi uma pessoa conhecida por seu sorriso.

    “Sempre foi um sonho da minha irmã se mudar para os Estados Unidos, ela conseguiu realizar esse sonho, mas ainda tinha muitos outros”, contou Jessica à CNN. A jovem tinha se mudado a trabalho para Middlebury (EUA), há cerca de um ano.

    O acidente ocorreu na madrugada do último domingo (28). Letícia estava voltando de carro da Diamond Club, casa noturna onde trabalhava, quando por volta das 3h um carro que andava na contramão bateu de frente com o seu veículo. Segundo Jessica, o que se sabe até agora, é que Letícia faleceu na hora. O condutor do outro veículo também morreu e até agora não se ele estava embriagado, ou sob efeito de drogas, mas suspeita-se que sim.

    A família da jovem recebeu a notícia por ligação do chefe dela, que afirmou que o carro de Letícia pegou fogo na hora da batida, segundo Jessica, uma perícia ainda será realizada.

    Um grupo de amigos e familiares se vestiu de branco e soltou balões na mesma cor, pedindo sempre que Leticia esteja em algum lugar de paz. A irmã faz questão de enfatizar que Letícia era uma pessoa muito carismática e sorridente, repleta de amizades.

    Segundo Jessica, a família ainda não foi contatada pelo Itamaraty e aguarda para saber como será feito o translado do corpo e velório. Por enquanto estão realizando uma vaquinha para ajudar nesse processo.

    Em nota, o Itamaraty informou que “permanece à disposição para prestar assistência consular aos familiares da nacional. Em caso de falecimento no exterior, os consulados brasileiros poderão prestar orientações gerais aos familiares, apoiar seus contatos com autoridades locais e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito. O traslado de corpos de nacionais que tenham falecido no exterior não pode ser custeado com recursos públicos, à luz do § 1º do artigo 257 do decreto 9.199/2017”