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    Brasil vai ser sede da reunião do G20 em 2024

    O anúncio foi feito no fim da edição de 2020, sediada na Arábia Saudita, mas realizada virtualmente

    Fernando Nakagawada CNN



     

     O Brasil será a sede da reunião das 20 maiores economias do mundo, o G20, em 2024. O anúncio foi feito no fim da edição de 2020 realizada na Arábia Saudita. Será a primeira vez que o Brasil vai sediar o encontro que recebe os líderes de governo de todas as maiores potências do planeta. Já havia expectativa de que o Brasil seria anunciado como sede por causa da rotatividade dos países conforme o continente. Antes de desembarcar por aqui, a reunião vai ser organizada pela Itália em 2021, Indonésia (2022) e Índia (2023).

    Para as Américas, essa rotatividade começou em 2012, quando a reunião foi realizada em San José del Cabo, cidade turística do México. Seis edições depois, o G20 voltou ao continente americano para a cidade de Buenos Aires, na Argentina. Seis anos depois, o grupo voltará à América para a reunião no Brasil. Ainda não foi definida a cidade que será sede do encontro em 2024.

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    Cúpula dos líderes do G20 em Osaka, Japão, em 2019
    Cúpula dos líderes do G20 em Osaka, Japão, em 2019
    Foto: Alan Santos/PR (29.jun.2019)

    Ser sede do G20 gera muita visibilidade, já que as cidades atraem a atenção de todo o mundo por alguns dias. Isso pode ser bom para a economia do país. Em 2016, por exemplo, a China investiu para aumentar o potencial turístico de Hangzhou, metrópole que recebeu a reunião de cúpula daquele ano. O mesmo aconteceu na edição de 2015, quando o governo turco fez grande publicidade do balneário de Antália, local que recebeu líderes de todo o mundo.  

    Ao mesmo tempo, ter 20 chefes de estado ao mesmo tempo, como o presidente dos Estados Unidos, da China e da Rússia, gera necessidade de um esquema sem precedentes de segurança. A vizinha Argentina, por exemplo, teve de providenciar até caças supersônicos para a proteção dos chefes de Estado que estiveram em Buenos Aires. Na ocasião, diplomatas argentinos diziam que a conta da organização do evento somava “várias centenas de milhões de dólares”.   

    Além da reunião de cúpula – que reúne os chefes de Estado de todos os países, também há outras reuniões como a de ministros de Finanças e presidentes de Banco Central, de ministros de Relações Exteriores, de ministros de Trabalho e Emprego, de empresários e de representantes da sociedade civil. Normalmente, cada uma dessas reuniões acontece em cidades diferentes do país-sede.

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