Brasil troca comando do Itamaraty e vê EUA adiarem possível doação de vacinas
Os Estados Unidos bateram o martelo: o Brasil não deve receber doações e nem empréstimos de vacinas dos americanos. Pelo menos não por enquanto. A justificativa dada pelo embaixador americano, Todd Chapman, em reunião com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, foi que uma lei aprovada no país só permite venda ou doação para outros países quando todos os americanos estiverem vacinados. Segundo o embaixador, quando isso acontecer, os Estados Unidos escolherão para quais países doar com base em critérios epidemiológicos, e não políticos.
A ênfase dada ao aspecto político vem no momento em que o Brasil troca de ministro das Relações Exteriores. Ernesto Araújo, da chamada ala ideológica do governo Bolsonaro, entregou o cargo no início da semana e será substituído por Carlos Alberto França. A substituição, até o momento, está sendo vista com bons olhos dentro e fora do país.
Neste episódio do CNN Mundo, Lourival Sant’Anna fala sobre a troca no Ministério das Relações Exteriores e avalia o perfil do novo ministro. O episódio conta também com o relato da advogada americana Kellie Meiman Hock, especialista em comércio exterior, que já trabalhou para o Departamento de Estado americano no Brasil. Você também escuta sobre os países vizinhos que fecharam a fronteira com o Brasil, e as novas medidas de restrição impostas na Europa. Na última sexta (26), a cúpula do Mercosul foi realizada sob um clima de tensão entre a Argentina e os outros países do bloco. Na reunião, o presidente argentino, Alberto Fernández, sugeriu que, se os países membros considerarem o Mercosul um peso, que “saiam do barco”.
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