Brasil negocia “corredor humanitário” para retirar brasileiros da Faixa de Gaza
Itamaraty recebeu apoio do Egito para fazer regate pela passagem de Rafah
![Fumaça sobe após ataque aéreo israelense na Cidade de Gaza, Gaza, em 11 de outubro de 2023 Fumaça sobe após ataque aéreo israelense na Cidade de Gaza, Gaza, em 11 de outubro de 2023](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2023/10/GettyImages-1718606218.jpg?w=1220&h=674&crop=1)
O Itamaraty negocia com o Egito a possibilidade de um “corredor humanitário” para retirar brasileiros que estão na Faixa de Gaza. A possibilidade foi sinalizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
A operação, além de permitir a retirada de pessoas, também possibilitaria o envio de ajuda para a região mais afetada pelo conflito entre Israel e o Hamas. “É necessário um corredor humanitário para fornecer suprimentos médicos”, disse o porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, numa conferência de imprensa em Genebra.
O corredor humanitário seria a melhor saída porque o trajeto até a divisa com o Egito tem sido bombardeado por Israel diariamente. A ideia é que os brasileiros deixem a região pelo “checkpoint” de Rafah, a única divisa da região de Gaza com outro país além de Israel.
Ao todo, estima-se que cerca de 60 brasileiros estejam na Faixa de Gaza, território palestino. Pelo menos 26 já pediram repatriação.
FOTOS – Imagens de satélite mostram ataques na Faixa de Gaza e em Israel
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Imagens mostram incêndios perto da fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel
Crédito: Reprodução/Reuters - 2 de 4
Combatentes do grupo islâmico Hamas mataram 900 israelenses
Crédito: Reprodução/Reuters - 3 de 4
Em resposta, israelenses mataram 687 pessoas, incluindo 140 crianças
Crédito: Reprodução/Reuters - 4 de 4
Militares israelenses afirmaram ter convocado 300 mil reservistas
Crédito: Reprodução/Reuters
O ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, recebeu nesta terça-feira (11) apoio do chanceler do Egito, Sameh Shoukry, para a tentativa de resgate dos brasileiros. Os dois conversaram por telefone, segundo apuração da analista de política da CNN Basília Rodrigues.
O chanceler brasileiro também falou com as embaixadas no Cairo, em Tel Aviv e em Ramallah.