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    Brasil condena terrorismo contra Israel, mas não cita o Hamas

    Fontes do Itamaraty disseram à CNN que a intenção é evitar dar publicidade a grupos terroristas e que a mesma postura foi adotada em outros conflitos

    Raquel Landim

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    O governo brasileiro condenou os ataques terroristas contra Israel, mas não citou o Hamas, que assumiu a autoria dos bombardeios.

    Fontes do Itamaraty disseram à CNN que a intenção é evitar dar publicidade a grupos terroristas e que a mesma postura foi adotada em outros conflitos.

    A reportagem apurou, no entanto, que setores do governo brasileiro são simpáticos ao Hamas e consideram o grupo importante para a solução do conflito Israel – Palestina.

    Nas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou: “fiquei chocado com os ataques terroristas realizados hoje contra civis em Israel, que causaram numerosas vítimas. Ao expressar minhas condolências aos familiares das vítimas, reafirmo meu repúdio ao terrorismo em qualquer de suas formas”.

    O presidente não cita diretamente o Hamas. A nota oficial do Itamaraty também não. A ausência da menção ao Hamas está provocando polêmica entre grupos de direita e esquerda.

    Os Estados Unidos responsabilizou diretamente o Hamas. Em comunicado, o presidente Joe Biden afirmou “os Estados Unidos inequivocamente condenam esse ataque contra Israel promovido pelos terroristas do Hamas em Gaza”.

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