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    Brasil assina manifesto pedindo que Hamas aceite proposta de cessar-fogo

    Grupo palestino afirma que acordo proposto por Israel é diferente do apresentado por Joe Biden

    Da CNN

    Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Alemanha e vários outros países apelaram ao Hamas, que governa Gaza, para aceitar uma proposta anunciada pelo presidente dos EUA, Joe Biden, para um cessar-fogo permanente no enclave, de acordo com uma declaração conjunta.

    A nota partiu também dos líderes de Argentina, Áustria, Bulgária, Colômbia, Dinamarca, França, Polônia, Portugal, Romênia, Sérvia, Espanha e Tailândia, segundo a Casa Branca.

    “Neste momento decisivo, pedimos aos líderes de Israel, bem como ao Hamas, para que façam todos os compromissos finais necessários para fechar este acordo”, informou o comunicado.

    Hamas acusa Israel de apresentar acordo diferente

    O Hamas disse que a proposta de paz que recebeu para acabar com o conflito em Gaza não corresponde à proposta apresentada pelo presidente dos EUA, Joe Biden.

    Num comunicado obtido pela CNN, o Hamas disse que acolheu com satisfação o que Biden expôs, mas ao ver a proposta “acabou por ser desprovida dos fundamentos positivos contidos nas declarações de Biden”.

    “Não garante um cessar-fogo permanente, mas sim temporário” e permite que as forças israelenses permaneçam no território de Gaza, afirma o grupo no documento.

    Na segunda-feira, um porta-voz do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que Biden apresentou apenas um esboço “parcial” do acordo de cessar-fogo que foi oferecido por Israel ao Hamas.

    O Hamas disse no documento que “não há sentido em qualquer acordo que não estipule explicitamente um cessar-fogo permanente” ou “permita que as forças de ocupação permaneçam em nossas terras”.

    A CNN não viu o texto da última proposta supostamente compartilhada com o Hamas.

    Biden revelou na sexta-feira passada o que disse ser uma proposta israelense em três fases para pôr fim ao conflito em Gaza, que combinaria a libertação de reféns com um “cessar-fogo total e completo” e a retirada de Israel de “todas as áreas povoadas de Gaza”.

    Desde então, Netanyahu tem sublinhado repetidamente que as condições para pôr fim à guerra do país em Gaza não mudaram, incluindo a destruição do Hamas e o regresso de todos os reféns.

    *om informações da Reuters

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