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    Boris Johnson diz que mundo está “à beira do precipício” e pede que Putin recue

    Primeiro-ministro britânico deve conversar nesta segunda (14) com presidente americano Joe Biden sobre tensão na Ucrânia

    Claudia RebazaBarbara StarrNatasha Bertrandda CNN

    O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, pediu nesta segunda-feira (14) ao presidente russo, Vladimir Putin, que se afaste da “beira de um precipício” sobre a crise na Ucrânia, acrescentando que ainda há tempo para o líder russo fazê-lo.

    “Estamos à beira de um precipício, mas ainda há tempo para o presidente Putin recuar. Estamos pedindo a todos que se engajem no diálogo e que o governo russo evite o que seria um erro desastroso para a Rússia”, twittou Johnson.

    https://twitter.com/BorisJohnson/status/1493265520589737986

    Johnson é um dos atores que tentam impedir que a tensão observada nas fronteiras evolua para uma invasão da Ucrânia, apesar da Rússia negar continuadamente que tenha tais intenções.

    O premiê britânico falará com o presidente Joe Biden nesta segunda-feira, por telefone, enquanto Biden busca reunir unidade internacional contra uma possível invasão russa da Ucrânia.

    Também no Twitter, a ministra britânica das Relações Exteriores, Liz Truss, afirmou que a Rússia pode invadir a Ucrânia a qualquer momento.

    “As últimas informações sugerem que a Rússia poderia invadir a qualquer momento e nós pedimos ao Kremlin que desescale (a tensão). Nosso foco é dar prioridade à segurança e proteção dos cidadãos britânicos na Ucrânia”, escreveu após uma reunião do Comitê de Resposta à Crise do governo (COBR).

    Rússia aumenta capacidade para invasão

    Múltiplas fontes de Inteligência, incluindo das comunicações russas, indicam que as forças russas em torno da Ucrânia estão “aumentando claramente sua capacidade de invasão” a qualquer momento, de acordo com um alto funcionário do governo americano.

    “Eles estão se preparando mais”. Esta informação levou os EUA a concluírem que haja um ataque russo, incluindo à capital de Kiev, que poderia começar sem nenhum aviso, disse o oficial.

    Estima-se agora que há 130.000 ou mais forças russas na fronteira da Ucrânia, de acordo com duas fontes familiarizadas com avaliações recentes.

    Os EUA ainda não estão caracterizando os movimentos russos como “preparativos finais” porque Putin ainda tem tempo para ordenar uma parada em qualquer ação militar, disse o oficial.

    Os ministros da defesa da Otan estarão reunidos em Bruxelas na quarta (16) e quinta-feira (17), e neste momento os EUA não podem descartar a ação militar russa. O secretário de Defesa americano, Lloyd Austin, deve comparecer pessoalmente a essa reunião.

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