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    Bombardeio mata dezenas de pessoas em vila de Mianmar, informa gabinete paralelo

    Segundo informações do governo deposto, junta militar que assumiu o poder no país é o responsável pelo massacre. Relatos falam entre 50 e 100 mortos

    Angus WatsonJake KwonAlex StambaughKocha Olarnda CNN

    Dezenas de pessoas, incluindo mulheres e crianças, teriam morrido depois que a junta militar de Mianmar bombardeou o município de Kant Balu, na região de Sagaing, na terça-feira, de acordo com o gabinete paralelo do governo deposto.

    O ataque resultou na “perda de dezenas de civis inocentes e ferindo muitos mais, incluindo crianças e mulheres grávidas”, disse o Ministério do Trabalho do Governo de Unidade Nacional (NUG) em um comunicado, descrevendo-o como um “ato hediondo” que constitui “um crime de guerra”.

    A agência de notícias local The Irrawaddy informou que uma aeronave da junta lançou duas bombas e disparou contra a vila enquanto as pessoas se reuniam para a inauguração de um novo escritório municipal.

    A junta militar ainda não se pronunciou publicamente sobre o suposto ataque. A CNN procurou um porta-voz da junta militar, mas ainda não teve resposta.

    Fotos e vídeos compartilhados pelo The Irrawaddy e outros meios de comunicação locais mostram os corpos das vítimas, bem como prédios, veículos e destroços destruídos após o ataque aéreo. A CNN não conseguiu confirmar a autenticidade do vídeo e das fotos.

    O primeiro-ministro da União do NUG Mahn Winn Khine Thann disse no Twitter que estava “com o coração partido” pelo “massacre aéreo”.

    A junta derrubou a líder democraticamente eleita Aung San Suu Kyi, que mais tarde foi condenada a 33 anos de prisão durante julgamentos secretos. O governo reprimiu os protestos antigolpe, prendeu jornalistas e presos políticos e executou vários ativistas pró-democracia importantes, atraindo a condenação das Nações Unidas e de grupos de direitos humanos.

    Dois anos depois, o país do Sudeste Asiático está sendo abalado pela violência e instabilidade. A economia entrou em colapso, com escassez de alimentos, combustível e outros suprimentos básicos.

    No mês passado, os EUA impuseram uma nova série de sanções a duas pessoas com supostos vínculos com os militares e três empresas pertencentes a eles, disse um comunicado do Departamento de Estado.

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