Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Bolsonaro diz que Brasil poderá comprar vacina da Moderna contra Covid-19

    Em sua live semanal, o presidente afirmou que irá disponibilizar vacinas para população interessada em ser imunizada e repetiu que ele não será imunizado

    Jair Bolsonaro e Michelle em pronunciamento na véspera de Natal (24.dez.2020)
    Jair Bolsonaro e Michelle em pronunciamento na véspera de Natal (24.dez.2020) Foto: Reprodução/CNN

    Alexandre Caverni e Peter Frontini, da Reuters

    O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (31), sem dar detalhes, que o Brasil poderá comprar também a vacina da Moderna contra a Covid-19.

    Em sua live semanal, o presidente voltou a dizer que o governo irá disponibilizar vacinas para a parte da população interessada em ser imunizada contra o coronavírus, e repetiu, mais uma vez, que não tomará vacina contra a Covid-19, se justificando pelo fato de já ter sido contaminado, apesar de haver casos registrados de reinfecção.

    A Moderna teve sua vacina autorizada para uso emergencial pelos Estados Unidos no último dia 19.

    No momento, o Brasil está negociando com a Pfizer, que tem uma vacina desenvolvida com a Biontech, para aquisição de seu imunizante contra a Covid-19.

    Leia também:
    Vacina da Moderna pode causar reação em pessoas com botox e preenchimento labial
    Funcionário de hospital danifica propositalmente 500 doses de vacina nos EUA

    “Então, além da Pfizer, temos uma outra agora que se apresenta no momento, a Moderna, que poderá ser adquirida pelo Brasil”, disse Bolsonaro.

    “Parece que agora as empresas vão apresentar documentação junto à Anvisa, para a Anvisa então, caso ela certifique, nós imediatamente possamos fazer as tratativas e consigamos comprar essas vacinas”, acrescentou.

    “Até porque parte da população clama por elas, então quem tá querendo a vacina a gente vai acertar, da nossa parte, grátis e não obrigatório.”

    O governo federal já tem um acordo com a AstraZeneca, que desenvolveu uma vacina contra a Covid-19 em parceria com a Universidade de Oxford.

    Nesta quinta-feira (31), a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, parceira da AstraZeneca no Brasil, disse à Reuters que pretende pedir junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o uso emergencial dessa vacina. O imunizante da AstraZeneca-Oxford teve o uso emergencial autorizado pelo Reino Unido na quarta-feira (31).

    Leia também:
    Prefeitos eleitos tomam posse nesta sexta com indefinição em 93 cidades
    Brasil registra mais de mil mortes por Covid-19 pelo terceiro dia seguido
    Painel Covid-19: acompanhe a evolução da pandemia do novo coronavírus no Brasil

    Além dessas, o Brasil conta também com a CoronaVac, vacina desenvolvida pela chinesa Sinovac, que será produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, ligado ao governo do Estado de São Paulo.

    Na live, o presidente voltou a criticar governadores e prefeitos que paralisaram atividades econômicas como forma de conter a disseminação da Covid-19. Criticou também duramente o uso de máscaras como forma de prevenção.

    O Ministério da Saúde informou que o Brasil registrou nesta quinta-feira (31) 1.074 novas mortes pelo coronavírus, elevando o total para 194.949, o segundo maior número de óbitos no mundo, atrás apenas dos EUA. Segundo o ministério, já foram infectados no país 7.675.973 pessoas, o terceiro maior número do mundo.