Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Blinken diz que “perseguição e prisão” de Navalny mostram fraqueza da Rússia

    Fala aconteceu durante coletiva de imprensa no Brasil, após reunião de chanceleres do G20

    Antony Blinken na Albânia
    Antony Blinken na Albânia 15/2/2024 REUTERS/Florion Goga

    Tiago Tortellada CNN

    em São Paulo

    Antony Blinken, principal diplomata dos Estados Unidos, criticou novamente a Rússia pela morte de Alexei Navalny, principal opositor de Vladimir Putin, destacando que o caso mostra a “fraqueza” do país.

    “O fato de que Vladimir Putin viu necessidade em perseguir, envenenar e prender um homem ‘fala alto’ — não sobre a força da Rússia sob Putin, mas sobre fraqueza”, avaliou em coletiva de imprensa no Brasil nesta quinta-feira (22).

    Ele também classificou Navalny como “alguém verdadeiramente heroico em sua vida, no trabalho” e pontuou que novas ações serão tomadas contra a Rússia.

    Sobre a guerra na Ucrânia, o diplomata pontuou que “há grande vontade” dos países do G20 para que a “agressão russa” tenha fim.

    EUA discordam de fala de Lula, mas continuarão parceria

    Ainda durante a coletiva de imprensa, Blinken reforçou que o governo norte-americano discorda da fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparando o Holocausto com a ação militar de Israel na Faixa de Gaza, mas ressaltou que ter divergências “é algo que os amigos fazem”.

    “Também temos diferenças em algumas questões e na forma como as abordamos, e, nesta questão específica, obviamente, na comparação de Gaza com o Holocausto, discordamos profundamente”, ponderou Blinken em coletiva de imprensa.

    “Mas isso também é algo que os amigos fazem, podemos ter essas divergências, até divergências profundas sobre esta questão específica, ou devo dizer, até mesmo um aspecto da questão, e ainda assim continuar todo o trabalho essencial que fazemos juntos”, avaliou.

    Ainda sobre o conflito de Israel, ele ressaltou que os EUA apoiam a libertação de todos os reféns, o fim da guerra e o envio de mais ajuda humanitária para a Faixa de Gaza, citando que o Brasil também apoia esses pontos.