Biden presta homenagem às vítimas do ataque de 7 de outubro contra Israel
Presidente americano realizou cerimônia com a esposa e rabino na Casa Branca
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e a primeira-dama Jill Biden acenderam uma vela yahrzeit na Casa Branca nesta segunda-feira (7), data que marca um ano da guerra na Faixa de Gaza. Eles também realizaram um momento de silêncio durante a cerimônia.
O casal foi acompanhado pelo rabino Aaron Alexander, da Congregação Adas Israel. O rabino Alexander, amigo da família Goldberg-Polin, recitou a oração “El Malei Rachamim”.
O filho de Goldberg-Polin, Hersh, foi sequestrado pelo Hamas em 2023, antes de ser assassinado pelo grupo em agosto.
Biden não fez comentários e saiu da sala após o momento de silêncio.
O presidente americano também apresentou as suas “mais profundas condolências” ao povo de Israel e às famílias cujos entes queridos foram mortos durante o ataque de 7 de outubro de 2023, em uma chamada telefônica com o presidente israelense, Isaac Herzog, na manhã desta segunda.
Ambos os líderes, de acordo com a Casa Branca, também “reafirmaram” o seu compromisso em conseguir um cessar-fogo e um acordo de reféns em Gaza.
Entenda o conflito na Faixa de Gaza
Israel realiza intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde o ano passado, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo radical mantém dezenas de reféns.
O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.
Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.
A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.
Após cerca de um ano do conflito, a população israelense saiu às ruas em protestos contra Netanyahu, acusando o premiê de falhar em fazer um acordo de cessar-fogo para os reféns sejam libertados.