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    Biden pedirá a líderes do G7 que pressionem Hamas a aceitar acordo de cessar-fogo

    Conselheiro de segurança nacional da Casa Branca que Israel está apoiando proposta e que o objetivo é preencher as lacunas com o grupo palestino

    Andrea Shalalda Reuters

    O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pedirá aos outros líderes do G7 que apoiem as negociações por um cessar-fogo em Gaza e incentivem o grupo palestino Hamas a aceitar uma proposta apoiada por Israel, disse o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, nesta quinta-feira (13).

    Falando aos repórteres à margem de um encontro de líderes do G7 no sul da Itália, Sullivan disse que o mundo deve incentivar o Hamas a aceitar a proposta e evitar um impasse.

    Sullivan afirmou que Israel está apoiando uma proposta de cessar-fogo para a guerra na Faixa de Gaza e o objetivo é preencher as lacunas com o Hamas e chegar a um acordo em breve.

    O Hamas recebeu bem a proposta de cessar-fogo, mas insiste que qualquer acordo deve garantir o fim da guerra, uma exigência que Israel ainda rejeita. Israel descreveu a resposta do Hamas à nova proposta de paz dos EUA como uma rejeição total.

    Desde uma breve trégua de uma semana em novembro, as repetidas tentativas de realizar um cessar-fogo fracassaram, com o Hamas insistindo em um fim permanente da guerra e na retirada total de Israel de Gaza.

    Sullivan disse que o Hamas apresentou uma proposta alterada com algumas pequenas mudanças que podem ser trabalhadas, bem como outras que não estavam de acordo com o que Biden havia apresentado ou que haviam sido adotadas pelo Conselho de Segurança da ONU.

    “Nosso objetivo é descobrir como preencher as lacunas restantes e chegar a um acordo”, disse ele, acrescentando que as discussões continuarão com o Catar e o Egito, que, por sua vez, trabalharão com o Hamas para chegar a um acordo o mais rápido possível.

    Sullivan enfatizou que Israel está apoiando a proposta de cessar-fogo delineada por Biden em um discurso de 31 de maio, acrescentando que não ouviu nenhum líder israelense contestar o acordo.

    A guerra começou após combatentes do Hamas invadirem o sul de Israel em um ataque em 7 de outubro, matando cerca de 1.200 pessoas e levando mais de 250 reféns para o enclave, de acordo com os registros israelenses.

    Desde então, a invasão e o bombardeio de Gaza por Israel já mataram pelo menos 37.000 pessoas, de acordo com autoridades de saúde do território. Teme-se que outros milhares estejam mortos e enterrados sob escombros, com a maior parte da população de 2,3 milhões de pessoas deslocadas.

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