Biden diz que incursão da Ucrânia na Rússia é “verdadeiro dilema para Putin”
Líder americano disse ainda que as autoridades dos EUA estão em contato constante com os ucranianos sobre a ação
A incursão militar da Ucrânia na Rússia “criou um verdadeiro dilema” para o presidente russo, Vladimir Putin, disse o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, nesta terça-feira (13). Ele disse ainda que as autoridades americanas estão em contato constante com os ucranianos sobre a ação.
- 1 de 13
Exército russo amplia presença na região de Kursk após incursão surpresa da Ucrânia na fronteira com a Rússia • Reuters
- 2 de 13
A incursão é a primeira vez que tropas estrangeiras entraram em território russo desde a Segunda Guerra Mundial • Reuters
- 3 de 13
Forças russas atacam equipamento militar da Ucrânia perto de Kursk • Foto do Ministério da Defesa da Rússia /Anadolu via Getty Images
-
- 4 de 13
Um vídeo divulgado pelo Ministério da Defesa da Rússia mostra as forças russas lançando um ataque de mísseis com Lancet. • Russian Ministry of Defense/Anadolu via Getty Images
- 5 de 13
Um veículo aéreo não tripulado (VANT) visa o tanque militar das Forças Armadas Ucranianas na área de fronteira perto do Oblast de Kursk, Rússia, em 12 de agosto de 2024. • Russian Ministry of Defense/Anadolu via Getty Images
- 6 de 13
Militares ucranianos pilotam um veículo blindado de transporte de pessoal perto da fronteira russa na região de Sumy em nova incursão da Ucrânia na fronteira com a Rússia • 12/08/2024REUTERS/Viacheslav Ratynskyi
-
- 7 de 13
Militares ucranianos perto da fronteira russa em Sumy em mudança notável de táticas de Kiev • 11/8/2024 REUTERS/Viacheslav Ratynskyi
- 8 de 13
Kiev reconheceu oficialmente que seu exército estava operando dentro da Rússia. • 12/8/2024 REUTERS/Viacheslav Ratynskyi
- 9 de 13
Solados ucranianos retiram bandeira russa de prédio na região de Kursk • Exército da Ucrânia via Reuters
-
- 10 de 13
A bandeira russa no chão em Sverdlikovo, região de Kursk, Rússia. • Redes sociais
- 11 de 13
Soldados levantam a bandeira da Ucrânia em Guevo, região de Kursk, Rússia. • Telegram/Yurii Mysiagin
- 12 de 13
Casa danificada após o que autoridades locais chamaram de ataque militar ucraniano na cidade de Sudzha, na região de Kursk, Rússia • 06/08/2024Governador interino da região de Kursk, Alexei Smirnov via Telegram/Divulgação via REUTERS
-
- 13 de 13
Milhares de russos foram forçados a fugir de suas casas enquanto as tropas ucranianas continuaram a invadir o território russo nos últimos dias. • Reuters
Uma semana após cerca de 1.000 soldados ucranianos invadirem a fronteira russa na madrugada de 6 de agosto, com tanques e veículos blindados, autoridades americanas dizem que ainda estão tentando descobrir qual o objetivo da Ucrânia com sua incursão.
Respondendo a perguntas de repórteres ao chegar a Nova Orleans, Biden disse que tem recebido informações a cada quatro ou cinco horas nos últimos seis ou oito dias sobre a ação da Ucrânia.
“Isso está criando um verdadeiro dilema para Putin”, disse ele em seus primeiros comentários substanciais sobre a operação, que parece ter pegado os russos desprevenidos.
Os EUA forneceram bilhões de dólares em armamentos destinados principalmente a fins defensivos à Ucrânia, que está tentando repelir a invasão russa de fevereiro de 2022.
Em maio, Biden autorizou Kiev a usar armas fornecidas pelos EUA contra alvos militares dentro da Rússia que estão apoiando uma ofensiva contra a cidade ucraniana de Kharkiv, no nordeste do país.
A Casa Branca disse que a Ucrânia não avisou com antecedência sobre sua incursão, que ocorreu na região de Kursk, na Rússia. Nesta terça-feira (13), as forças russas contra-atacaram as tropas ucranianas com mísseis, drones e ataques aéreos.
A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, falando aos repórteres a bordo do Air Force One, disse que Washington não teve nenhum envolvimento na operação.