Biden diz que foi “muito franco” com Netanyahu sobre necessidade de ajuda em Gaza
Presidente americano também reforçou pedido de proteção de civis na região
![O presidente dos EUA, Joe Biden, faz o discurso anual sobre o Estado da União antes de uma sessão conjunta do Congresso na Câmara da Câmara, no edifício Capital, em 7 de março de 2024, em Washington, DC O presidente dos EUA, Joe Biden, faz o discurso anual sobre o Estado da União antes de uma sessão conjunta do Congresso na Câmara da Câmara, no edifício Capital, em 7 de março de 2024, em Washington, DC](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2024/03/GettyImages-2059264041-e1709869537320.jpg?w=1024&h=576&crop=1)
O presidente dos EUA, Joe Biden, disse nesta quarta-feira (10) que foi “muito franco” e “direto” com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sobre a necessidade de mais ajuda humanitária a Gaza e de esforços mais deliberados para proteger a vida civil “em qualquer ação tomada na região”.
Numa entrevista que foi ao ar na terça-feira (9) na Univision, Biden fez uma das suas mais duras repreensões à forma como Israel lidou com a guerra em Gaza, descrevendo a abordagem de Netanyahu ao conflito como um “erro” ao mesmo tempo que pedia a suspensão dos combates.
Mas na quarta-feira, ele citou “uma longa discussão” com Netanyahu durante o telefonema da semana passada. Ele disse aos jornalistas reunidos no Rose Garden que o líder israelense tinha concordado em tomar várias medidas relacionadas com a obtenção de mais ajuda, tanto de comida como medicamentos, e reduzir as vítimas civis em “qualquer ação tomada na região”.
Biden não disse se estava considerando condicionar a ajuda a Gaza, apesar de ter sido questionado, embora a Casa Branca tenha alertado na semana passada sobre “mudanças na nossa própria política”, se Israel não tomasse medidas adicionais para proteger a vida humana em Gaza.
O presidente também citou a reunião da vice-presidente Kamala Harris na terça-feira com as famílias dos reféns detidos em Gaza, aproveitando a oportunidade para pedir ao Hamas para responder a uma proposta de libertação de alguns dos reféns em troca de um cessar-fogo temporário.