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    Biden diz que EUA destruíram seus últimos estoques de armas químicas

    Como parte da Convenção de Armas Químicas, ratificada em 1997, os EUA e outros signatários são obrigados a destruir seu estoque de armas químicas até 30 de setembro de 2023

    Presidente dos EUA, Joe Biden, discursa na Casa Branca
    Presidente dos EUA, Joe Biden, discursa na Casa Branca 26/06/2023 REUTERS/Jonathan Ernst

    Idrees Alida Reuters

    Os Estados Unidos destruíram seu último estoque de armas químicas — afirmou o presidente Joe Biden nesta sexta-feira (7) — e pôs fim a um esforço de décadas para eliminar as armas letais utilizadas pela primeira vez em larga escala na Primeira Guerra Mundial.

    Como parte da Convenção de Armas Químicas, que foi ratificada pelo Senado dos EUA em 1997, os EUA e outros signatários são obrigados a destruir seu estoque de armas químicas até 30 de setembro de 2023.

    “Hoje, tenho orgulho de anunciar que os Estados Unidos destruíram com segurança a última munição desse estoque — nos aproximando de um mundo livre dos horrores das armas químicas”, disse Biden em um comunicado divulgado pela Casa Branca.

    Os EUA estão destruindo seus estoques remanescentes no US Army Pueblo Chemical Depot, em Pueblo, no Colorado; e no Blue Grass Army Depot, em Richmond, no Kentucky.

    Em 2022, o último foguete M55 com o agente VX foi destruído na fábrica em Kentucky.

    O estoque de agentes para guerra química dos EUA atingiu quase 40.000 toneladas em 1968, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças.

    “As armas químicas são responsáveis ​​por alguns dos episódios mais horríveis de perda humana. Embora o uso desses agentes mortais sempre seja uma mancha na história, hoje nossa nação finalmente cumpriu nossa promessa de livrar nosso arsenal desse mal”, disse Mitch McConnell, líder republicano no Senado dos EUA.

    As armas químicas ganharam destaque durante a Primeira Guerra Mundial, que ficou conhecida como a “guerra dos químicos”.

    De acordo com as Nações Unidas, as armas químicas mataram quase 100.000 pessoas durante a Primeira Guerra Mundial e causaram mais de 1 milhão de baixas em todo o mundo desde então.