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    Biden diz que ameaça de Putin usar armas nucleares táticas é “real”

    Fala vem após o presidente belarusso Lukashenko afirmar na última semana que seu país começou a receber armamento nuclear russo supostamente mais poderoso que as bombas utilizadas em Hiroshima e Nagasaki

    Trevor HunnicuttNandita Boseda Reuters

    O presidente Joe Biden disse na segunda-feira (20) que a ameaça do presidente russo, Vladimir Putin, de usar armas nucleares táticas é “real”, dias depois de denunciar o uso de tais armas pela Rússia em Belarus.

    No último sábado, Biden chamou o anúncio de Putin de que a Rússia havia implantado suas primeiras armas nucleares táticas em Belarus de “absolutamente irresponsável”.

    “Quando eu estava aqui, cerca de dois anos atrás, dizendo que me preocupava com o rio Colorado secando, todo mundo olhou para mim como se eu fosse louco”, disse Biden a um grupo de doadores na Califórnia, nos EUA, na segunda-feira.

    “Eles olharam para mim como quando eu disse que me preocupo com Putin usando armas nucleares táticas. É real”, disse Biden.

    Na semana passada, o presidente belarusso, Alexander Lukashenko, disse que seu país começou a receber armas nucleares táticas russas, algumas das quais ele disse serem três vezes mais poderosas do que as bombas atômicas que os EUA lançaram sobre Hiroshima e Nagasaki em 1945.

    A implantação é o primeiro movimento da Rússia de tais ogivas – armas nucleares de curto alcance e menos poderosas que poderiam ser usadas no campo de batalha – fora da Rússia desde a queda da União Soviética.

    Os Estados Unidos disseram que não têm intenção de alterar sua posição sobre armas nucleares estratégicas em resposta ao desdobramento e não viram nenhum sinal de que a Rússia esteja se preparando para usar uma arma nuclear.

    Em maio, a Rússia rejeitou as críticas de Biden a seu plano de implantar armas nucleares táticas em Belarus, dizendo que os EUA há décadas implantam tais armas nucleares na Europa.

    A implantação russa está sendo observada de perto pelos Estados Unidos e seus aliados, bem como pela China, que repetidamente advertiu contra o uso de armas nucleares na guerra na Ucrânia.

    (Edição de Robert Birsel)