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    Biden diz acreditar que caminhões de ajuda chegarão a Gaza dentro de 2 dias

    Biden afirmou que tinha um compromisso com os israelenses e com o presidente do Egito para a entrada de ajuda humanitária em Gaza

    Presidente dos EUA Joe Biden em Washington
    Presidente dos EUA Joe Biden em Washington 19/10/2023 REUTERS/Jonathan Ernst

    Jeff MasonKanishka Singhda Reuters

    Por Jeff Mason e Kanishka Singh, da Reuters

    O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta sexta-feira (20) que acredita que os caminhões que transportam ajuda humanitária chegarão a Gaza nas próximas 24 a 48 horas. A declaração foi dada em uma reunião de Biden com líderes da União Europeia na Casa Branca para discutir a guerra no Oriente Médio.

    O grupo radical islâmico Hamas atacou Israel em 7 de outubro, matando 1.400 pessoas, a maioria civis. Desde então, Israel tem bombardeado Gaza com ataques aéreos. Pelo menos 4.137 palestinos foram mortos em Gaza, incluindo centenas de crianças, de acordo com o Ministério da Saúde palestino.

    Questionado sobre a passagem de caminhões de ajuda humanitária para Gaza, Biden afirmou que tinha um compromisso com os israelenses e com o presidente do Egito.

    A “estrada tinha que ser repavimentada”, disse Biden. Ele afirmou que acredita que nas próximas 24 a 48 horas os primeiros 20 caminhões com ajuda chegariam a Gaza.

    A atenção internacional tem se concentrado na ajuda para Gaza através do único ponto de acesso não controlado por Israel: a passagem de Rafah para o Egito. Biden, que visitou Israel na quarta-feira (18), saiu com uma promessa de Israel para permitir a entrada de caminhões a partir do Egito, desde que a ajuda seja monitorada para evitar que chegue ao Hamas.

    A passagem de Rafah está fora de operação por quase duas semanas desde que o Hamas atacou Israel.

    O bombardeio de Israel em Gaza, um enclave de 45 km de extensão, em retaliação ao ataque do Hamas, piorou as condições para 2,3 milhões de pessoas que vivem lá sob um bloqueio de Israel e do Egito.

    A atividade diplomática em torno da abertura da passagem de Rafah se intensificou, com o presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi recebendo recentemente o principal general dos EUA que supervisiona as tropas no Oriente Médio, bem como o rei Abdullah da Jordânia, e o secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, pedindo no Cairo que a ajuda seja entregue em escala e de forma sustentada.

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