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    Biden diz a Putin que EUA vão reagir com “consequências severas” se Rússia invadir Ucrânia

    Chamada telefônica entre os líderes durou pouco mais de uma hora, de acordo com um funcionário da Casa Branca; cresce a preocupação sobre possível invasão militar russa

    Maegan Vazquez, Kevin Liptak, Natasha Bertrand, Kylie Atwood e Kaitlan Collinsda CNN

    O presidente americano Joe Biden e o presidente russo, Vladimir Putin, realizaram uma ligação telefônica, neste sábado (12), enquanto as preocupações crescentes sobre uma possível invasão russa da Ucrânia dominam os governos ocidentais.

    Biden alertou a Putin que os EUA e seus aliados responderão “decisivamente e imporão consequências rápidas e severas” à Rússia caso Putin decida invadir a Ucrânia.

    A chamada começou às 13h04, horário de Brasília, e terminou mais de uma hora depois, às 14h06, disse um funcionário da Casa Branca.

    “O presidente Biden reiterou que uma nova invasão russa da Ucrânia produziria sofrimento humano generalizado e diminuiria a posição da Rússia”, disse a Casa Branca, acrescentando que Biden “foi claro com o presidente Putin que, embora os Estados Unidos continuem preparados para se envolver na diplomacia, em plena coordenação com nossos aliados e parceiros, estamos igualmente preparados para outros cenários”.

    A ligação entre os dois líderes ocorreu horas depois que os EUA retiraram algumas de suas forças da Ucrânia e ordenaram a evacuação da maioria de seus funcionários da embaixada no sábado, devido ao temor de que uma invasão russa do país possa ocorrer nos próximos dias.

    As medidas foram mais um sinal de que os EUA temem que Putin possa ordenar uma invasão a qualquer momento, apenas um dia depois que o conselheiro de segurança nacional de Biden alertou os americanos na Ucrânia para sair e que a ação militar poderia começar com um bombardeio aéreo que poderia matar civis.

    Antes das ligações, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia acusou os países ocidentais e a imprensa de espalhar uma “campanha de desinformação em larga escala” sobre uma invasão russa supostamente iminente da Ucrânia “para desviar a atenção de suas próprias ações agressivas”.

    “No final de 2021 e início de 2022, o espaço de informação global enfrentou uma campanha de mídia sem precedentes em sua escala e sofisticação, cujo objetivo é convencer a comunidade mundial de que a Federação Russa está preparando uma invasão do território da Ucrânia”, disse o Ministério em um comunicado publicado em seu site.

    Putin e Biden falaram pela última vez ao telefone no final do ano passado. Antes disso, no dia 7 de dezembro, houve negociações por videoconferência. A primeira reunião presencial entre Putin e Biden como chefes de Estado ocorreu em Genebra em junho de 2021.

    O presidente russo também engajou uma série de líderes ocidentais em negociações que até agora pareceram infrutíferas para desarmar a situação.

    Os telefonemas de Putin no fim de semana acontecem após vários avisos na sexta-feira por autoridades americanas e europeias, que expressaram preocupação com a segurança da Europa e a segurança de seus cidadãos na Ucrânia.

    Os EUA estimam que a Rússia tenha mais de 100 mil soldados perto da fronteira com a Ucrânia, com milhares adicionados apenas nesta semana, de acordo com um funcionário do governo.

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