Biden conversa com Zelensky e anuncia nova ajuda militar à Ucrânia
EUA também impuseram sanções a mais de 400 entidades e indivíduos por apoiarem o esforço de guerra da Rússia na Ucrânia
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky nesta sexta-feira (23) e anunciou um novo pacote de ajuda militar antes do Dia da Independência da Ucrânia neste sábado (24), disseram seus gabinetes.
O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, que também falou com seu colega ucraniano Rustem Umerov nesta sexta-feira (23), disse nas redes sociais que o pacote valia US$ 125 milhões.
Na ligação com Zelensky, Biden reafirmou o apoio de Washington, que a Casa Branca chamou de “inabalável”, à Ucrânia em sua guerra com a Rússia.
O pacote de ajuda inclui mísseis de defesa aérea, equipamento antidrone, mísseis antiblindados e munição, disse a Casa Branca em sua declaração.
As ligações foram feitas antes do dia da independência da Ucrânia.
“A Ucrânia precisa urgentemente do fornecimento de armas dos pacotes anunciados, particularmente sistemas adicionais de defesa aérea para a proteção confiável de cidades, comunidades e infraestrutura crítica”, disse Zelensky em uma declaração após a ligação divulgada por seu gabinete.
Após tomar a Crimeia da Ucrânia em 2014, a Rússia lançou uma invasão em larga escala de seu vizinho em fevereiro de 2022. Desde então, os Estados Unidos têm fornecido assistência militar e ajuda à Ucrânia, ao mesmo tempo em que impuseram sanções a Moscou pela invasão.
Washington forneceu à Ucrânia mais de US$ 50 bilhões em ajuda militar desde 2022.
A guerra se intensificou em 6 de agosto, quando a Ucrânia enviou milhares de soldados pela fronteira para a região de Kursk, no oeste da Rússia. Kiev anunciou uma série de sucessos no campo de batalha, mas as forças russas continuam avançando firmemente no leste da Ucrânia.
Separadamente, nesta sexta-feira, os Estados Unidos impuseram sanções a mais de 400 entidades e indivíduos por apoiarem o esforço de guerra da Rússia na Ucrânia, incluindo empresas chinesas que as autoridades americanas acreditam estarem ajudando Moscou a contornar as sanções ocidentais e a fortalecer seu exército.