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    Biden chama Putin de “ditador assassino, bandido completo”

    Acusação foi feita durante discurso do presidente dos EUA em evento do Dia de São Patrício

    Nikki Carvajalda CNN

    O presidente dos EUA, Joe Biden, classificou o colega russo Vladimir Putin como “ditador assassino, um bandido completo que está travando uma guerra imoral contra o povo da Ucrânia”, no almoço anual dos Amigos da Irlanda no Capitólio.

    A acusação reverbera o que Biden já havia dito na quarta-feira, quando chamou o presidente russo de “criminoso de guerra”. O Kremlin subiu o tom e classificou a fala do americano como “imperdoável”, citando que a acusação vem de um país que matou civis em conflitos por todo o mundo.

    Biden elogiou a Irlanda por “dar um passo à frente” diante da agressão russa contra a Ucrânia. Ele afirmou que a relação entre a Irlanda e os Estados Unidos está “assumindo conversas mais intensas e cooperativas do que nunca por causa da posição de neutralidade da Irlanda”.

    Em fala sobre as sanções contra a Rússia, o americano disse que a Irlanda também está “pagando um alto preço” por uma contribuição que ele chamou de “não pequena”.

    “Todo mundo fala sobre como a Alemanha intensificou e mudou suas noções sobre ser mais proativa, e eles têm sido”, disse Biden. “E a Irlanda também, um país historicamente neutro, deu um passo à frente e está sendo atingido pela sua postura.”

    O presidente dos EUA também fez referência à sua próxima ligação com o presidente chinês Xi Jinping na sexta-feira (18), brincando que Xi “lembra tudo o que eu disse”.

    “Brincadeiras à parte”, continuou Biden, “ele não acredita que a democracia possa ser sustentada no século 21”.

    O primeiro-ministro irlandês, Micheál Martin, participaria do evento, mas foi diagnosticado com Covid-19 na quarta-feira (16).

    Tensão sobe

    Em posts na rede social russa VK, o ex-presidente russo e atual secretário adjunto do Conselho de Segurança do país alertou os EUA e o Ocidente de que a Rússia “tem poder o suficiente para colocá-los em seu devido lugar”, classificando as sanções econômicas como “ficção” e colocando em xeque acordos como o START-3, que trata da redução do arsenal nuclear de Rússia e Estados Unidos.

     

     

     

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