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    Belarus começa a receber armas nucleares russas, diz presidente

    De acordo com o presidente do país, Alexander Lukashenko, algumas das ogivas são três vezes mais poderosas do que as bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki em 1945 

    Presidente de Belarus, Alexander Lukashenjo, durante visita a complexo industrial-militar na região de Minsk
    Presidente de Belarus, Alexander Lukashenjo, durante visita a complexo industrial-militar na região de Minsk 13/06/2023 Serviço de Imprensa do Presidente da República de Belarus/Divulgação via REUTERS

    Da Reuters

    O presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, disse que seu país começou a receber armas nucleares táticas russas, algumas das quais ele afirmou serem três vezes mais poderosas do que as bombas atômicas que os Estados Unidos lançaram sobre Hiroshima e Nagasaki em 1945.

    A mobilização é o primeiro movimento de Moscou de tais ogivas — armas nucleares menos potentes de curto alcance que poderiam ser usadas no campo de batalha — fora da Rússia desde a queda da União Soviética.

    “Temos mísseis e bombas que recebemos da Rússia”, disse Lukashenko em entrevista ao canal de TV estatal russo Rossiya-1, que foi postada no Telegram da agência de notícias estatal bielorrussa Belta.

    “As bombas são três vezes mais poderosas do que aquelas (lançadas sobre) Hiroshima e Nagasaki”, declarou ele, falando em uma estrada em uma clareira na floresta com veículos militares estacionados nas proximidades e algum tipo de depósito militar visível ao fundo.

    O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse na sexta-feira que a Rússia, que manterá o controle das armas nucleares táticas, começaria a implantá-las em Belarus depois que instalações especiais de armazenamento para abrigá-las estivessem prontas.

    O líder russo anunciou em março que havia concordado em implantar armas nucleares táticas em Belarus, apontando para a mobilização de tais armas pelos EUA em vários países europeus ao longo de muitas décadas.

    Os Estados Unidos criticaram a decisão de Putin, mas disseram que não têm intenção de alterar sua própria posição sobre armas nucleares estratégicas e não viram nenhum sinal de que a Rússia esteja se preparando para usar uma arma nuclear.

    (Reportagem de Lidia Kelly em Melbourne e Andrew Osborn em Londres)