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    “Basta um furacão para acabar com anos de progresso socioeconômico”, diz ONU

    Stéhane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da Organização, alertou que a chegada do Beryl no Haiti pode agravar crise humanitária

    Da CNN

    O rastro de destruição que o furacão Beryl deixou até agora nos países caribenhos é apenas o começo do que foi previsto ser uma temporada de furacões extremamente intensa no Atlântico, disse Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral das Nações Unidas, nesta terça-feira (2).

    “Basta um único furacão tocar a terra firme para acabar com anos de progresso socioeconômico”, disse Dujarric, citando o vice-secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial, Ko Barrett.

    O porta-voz afirmou que a ONU irá enviar suas equipes de emergência para São Vicente e Granadinas nos próximos dias, acrescentando que a organização recebeu relatos de danos severos a casas, comunicações, infraestrutura e fornecimento de energia no local.

    “A logística será um desafio, dada a dispersão das ilhas, a infraestrutura danificada e a acessibilidade limitada”, disse Dujarric.

    Pelo menos seis pessoas morreram devido ao furacão Beryl.

    Temporada de furacões pode agravar condições de vida no Haiti

    “O Haiti pode ser atingido por fortes chuvas, ventos e deslizamentos de terra devido ao furacão Beryl”, o porta-voz do secretário-geral da ONU.

    “A temporada de furacões deste ano poderá agravar as condições de vida de milhões de haitianos que já enfrentam uma crise humanitária complexa, marcada por violência, deslocamentos, insegurança alimentar e acesso precário a serviços sociais básicos”, afirmou Dujarric, acrescentando que as agências humanitárias estão em “contato próximo” com as autoridades haitianas.

    “Segundo as estimativas mais recentes, cerca de 300 mil pessoas deslocadas no Haiti são crianças, o que representa aproximadamente metade de todos os deslocados internos no país”, acrescentou.

    “O sul da ilha — especificamente os departamentos de Sud, Sud-Est e Grand’Anse — poderá ser severamente afetado nas próximas 24 horas”, afirmou Dujarric, destacando que as agências da ONU estão preparadas para fornecer “assistência imediata” se necessário, incluindo alimentos e ajuda em dinheiro.

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