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    Ban Ki-moon pede a ditador de Mianmar que liberte ex-presidente 

    Ex-secretário-geral da ONU busca um acordo de paz que interrompa a onda de mortes que assola o país há dois anos. Líder Aung San Suu Kyi foi deposta e presa pela junta militar

    Da Reuters

    O ex-secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) Ban Ki-moon se encontrou com o governante militar de Mianmar nesta segunda-feira (24), informou a mídia, como parte de uma viagem com o objetivo de promover a paz em um país devastado por conflitos desde um golpe há dois anos.

    Mianmar está em crise desde que os militares derrubaram o governo eleito de Aung San Suu Kyi em fevereiro de 2021, com os generais em dificuldades para consolidar o poder e lutando em várias frentes contra rebeldes de minorias étnicas e um movimento de resistência pró-democracia.

    Ban fez a visita surpresa na noite de domingo, de acordo com a mídia estatal. Ele se encontrou com o chefe da junta, Min Aung Hlaing, na capital Naypyitaw, informou o portal de notícias pró-militares NP News.

    “Eles trocaram opiniões sobre a situação mais recente em Mianmar e discutiram de forma positiva e aberta”, disse o porta-voz da junta, Zaw Min Tun, de acordo com o portal.

    O porta-voz não pôde ser imediatamente contatado pela Reuters. As tentativas de contato com Ban Ki-moon por telefone não tiveram sucesso.

    Um ex-diplomata que trabalha com Ban afirmou que a viagem foi marcada há muito tempo e adiada várias vezes.

    Ele disse que Ban pedirá a libertação de Suu Kyi, que foi presa durante o golpe e está cumprindo 33 anos de prisão por vários delitos, acrescentando que um encontro com a vencedora do Prêmio Nobel da Paz não será possível.

    Ban fez várias viagens a Mianmar com a ONU antes e depois da transição do país em 2011 após cinco décadas de regime militar, apoiando amplas reformas políticas e econômicas que mais tarde foram desfeitas pelo golpe.

    (Reportagem Redação da Reuters e de Hyonhee Shin e Ju-min Park em Seul)

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