Atravessar a fronteira é sempre um alívio, diz voluntário que atua na Ucrânia
À CNN Rádio, Alysson Vitali, da Frente BrazUcra, disse que o fluxo de refugiados tem sido menor do que no princípio do conflito
O voluntário da Frente BrazUcra, Alysson Vitali, atua na fronteira entre Polônia e Ucrânia para ajudar os refugiados. Em entrevista à CNN Rádio, ele relatou que há “estrutura fenomenal” para recebê-los: “há acomodação, alimentos, remédios.”
“Atravessar a fronteira [para fora da Ucrânia] é um alívio, pelo menos para nós. Tomamos os cuidados, a atenção é redobrada, mas tentamos ficar os mais calmos possíveis, para entrar e fazer o trabalho”, relatou.
Alysson, que havia acabo de cruzar a fronteira, acredita que o ritmo de travessia sofreu redução: “O fluxo tem sido menor do que no princípio do conflito, há calmaria, por mais que haja ataques.”
Segundo ele, há dois perfis de pessoas que permanecem em território ucraniano:
“Tem gente que prefere não sair, para não deixar os homens da família sozinhos, as famílias que saem são crianças e mulheres, muitas não querem deixar entes na Ucrânia e há pessoas que não conseguem sair, por falta de transporte, por exemplo.”