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    Atos pela morte de George Floyd prosseguem pelo nono dia nos Estados Unidos

    Manifestações têm cunho antirracista e pedem fim da violência policial contra negros

    Anna Gabriela Costa e Anna Satie, da CNN, em São Paulo

    Manifestações desencadeadas após a morte de George Floyd continuam pelo nono dia consecutivo pelas principais cidades dos Estados Unidos. Nesta quarta-feira (23) acontecem marchas em Los Angeles, Boston, Nova York, Washington, Minneapolis e demais metrópoles. George Floyd foi morto asfixiado durante uma abordagem policial em 25 de maio, na cidade americana de Minneapolis.

    Diversas cidades decretaram toques de recolher no país para a noite de terça-feira. Na lista, a capital Washington (no distrito de Columbia), a cidade de Nova York, o condado de Los Angeles e outros municípios da Califórnia, Cleveland, em Ohio, e Atlanta, na Geórgia.

    De forma geral, os atos acontecem de forma pacífica, com algumas exceções. Na região do Brooklyn, em Nova York, houve confronto entre policiais e manifestantes, que resultou em algumas prisões e deixou um guarda ferido.

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    Mesmo em um dia mais calmo, algumas cidades pelo país mantêm o toque de recolher para evitar possíveis atos de vandalismo pela noite, como a capital do país.

    A rede americana Walmart anunciou nesta quarta ter removido armas de fogo e munições do estoque de algumas lojas, por preocupação com os desdobramentos do protesto.

    Desde 26 de maio, o dia após a morte de Floyd, ao menos 9.839 pessoas foram presas durante as manifestações em todo o país, de acordo com uma contagem feita pela CNN internacional com dados de agências locais. 

    Mais cedo, o advogado-geral do estado de Minnesota Keith Ellison anunciou um aumento na acusação de Derek Chauvin, o policial flagrado com o joelho sobre o pescoço de Floyd. Os outros três policiais presentes na cena também serão indiciados por cumplicidade.

    Nova York
    Manifestantes erguem cartazes em passeata pela morte de George Floyd em Nova York
    Foto: Luiza Duarte/CNN (03.jun.2020)

    Relembre o caso

    George Floyd trabalhava como segurança na cidade de Minneapolis, no estado americano do Minnesota. Sua morte causou revolta nacional, e várias cidades têm reportado protestos, incêndios e saques contra o racismo e a violência policial. Uma manifestação do lado de fora da Casa Branca teria forçado o presidente Donald Trump a se abrigar em um bunker subterrâneo na última sexta-feira (29).

    O dono da Cup Foods, uma loja de conveniência, contou em entrevista à CNN que um de seus funcionários chamou a polícia após Floyd pagar uma compra com uma nota falsa de US$ 20.

    Em comunicado, a polícia disse que o homem teria resistido fisicamente à prisão, uma versão que é contestada por um vídeo de uma câmera de segurança próxima do local.

    (Com CNN internacional)

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