Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Atirador mata policial e deixa quatro feridos em rodovia de Israel, diz polícia

    Caso aconteceu entre as cidades de Ashdod e Tel Aviv

    Da CNN

    Um atirador abriu fogo contra carros em uma rodovia perto da cidade israelense de Tel Aviv nesta terça-feira (15), matando um policial e ferindo quatro pessoas, disse a polícia de Israel. O suspeito foi morto a tiros por uma pessoa que estava no local, ainda segundo a corporação.

    Investigações preliminares indicam que o atirador se aproximou da rodovia a pé, atirou em um policial e continuou disparando, antes de ser morto a tiros por um civil armado.

    “Há pouco tempo, um terrorista chegou à estrada principal aqui perto de Tel Aviv, perto de Yavne, e começou a atirar em um carro da polícia, depois continuou e atirou em outros carros e feriu nosso povo”, pontuou a porta-voz da polícia Mirit Ben Mayor a repórteres.

    “Felizmente, ele foi neutralizado e morto por um cidadão que estava aqui no caminho”, comentou.

    O Comissário Assistente Asi Aharoni, que também é porta-voz da polícia de Israel, descreveu o caso como um “ataque terrorista” ressaltou que o atirador foi “neutralizado”.

    Não houve detalhes sobre a identidade ou o histórico do atirador.

    Centros médicos recebem feridos

    O Centro Médico Assuta Ashdod afirmou que uma vítima está em condições moderadas, enquanto outras duas estão levemente feridas. Uma outra pessoa já estava morta quando chegou ao hospital.

    Outro hospital, o Centro Médico Kaplan, em Rehovot, pontuou que recebeu um homem de 37 anos com um ferimento de bala na perna.

    O serviço de emergência de Israel, Magen David Adom (MDA), destacou que recebeu relatos de dois tiroteios às 11h06, no horário local, na Rodovia 4, que fica entre Ashdod e Tel Aviv.

    Entenda a escalada nos conflitos do Oriente Médio

    ataque com mísseis do Irã a Israel no dia 1º de outubro marcou uma nova etapa do conflito regional no Oriente Médio. De um lado da guerra está Israel, com apoio dos Estados Unidos. Do outro, o Eixo da Resistência, que recebe apoio financeiro e militar do Irã e que conta com uma série de grupos paramilitares.

    São sete frentes de conflito abertas atualmente: a República Islâmica do Irã; o Hamas, na Faixa de Gaza; o Hezbollah, no Líbano; o governo Sírio e as milícias que atuam no país; os Houthis, no Iêmen; grupos xiitas no Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.

    Israel tem soldados em três dessas frentes: Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Nas outras quatro, realiza bombardeios aéreos.

    O Exército israelense iniciou uma “operação terrestre limitada” no Líbano no dia 30 de setembro, dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio ao quartel-general do grupo, no subúrbio de Beirute.

    As Forças de Defesa de Israel afirmam que mataram praticamente toda a cadeia de comando do Hezbollah em bombardeios semelhantes realizados nas últimas semanas.

    No dia 23 de setembro, o Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

    Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades.

    Com o aumento das hostilidades, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.

    Na Cisjordânia, os militares israelenses tentam desarticular grupos contrários à ocupação de Israel ao território palestino.

    Já na Faixa de Gaza, Israel busca erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que deixou mais de 1.200 mortos, segundo informações do governo israelense. A operação israelense matou mais de 40 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.

    O líder do Hamas, Yahya Sinwar, segue escondido em túneis na Faixa de Gaza, onde também estariam em cativeiro dezenas de israelenses sequestrados pelo Hamas.

    Detectar, interceptar: entenda como funciona o Domo de Ferro de Israel

    Tópicos