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    Ataque para libertar preso na França termina com dois policiais mortos

    Detento era transportado por guardas prisionais em comboio que foi surpreendido por criminosos

    Dominique Vidalonda Reuters , em Paris

    Pelo menos dois guardas prisionais franceses foram mortos a tiros e outros três ficaram gravemente feridos nesta terça-feira (14) depois que homens fortemente armados emboscaram uma van carcerária para libertar um preso, disse a polícia francesa. As buscas pelo fugitivo estão em andamento.

    O ataque orquestrado, que ocorreu em meio à crescente violência ligada às drogas em toda a Europa, aconteceu por volta das 6h (horário de Brasília) em um pedágio em Incarville, na região de Eure, no norte da França. O preso e os agressores escaparam, disse a polícia.

    O ministro do Interior, Gérald Darmanin, disse que uma grande caça ao homem foi lançada.

    “Todos os meios estão sendo usados para encontrar esses criminosos. Sob minhas instruções, várias centenas de policiais e agentes foram mobilizados”, escreveu ele no X.

    O ministro da Justiça, Éric Dupond-Moretti, disse que dois dos policiais feridos estavam em um estado particularmente crítico.

    “Absolutamente tudo será feito para encontrar os autores deste crime desprezível”, disse ele à BFM TV. “Estas são pessoas para quem a vida não significa nada. Eles serão presos, julgados e punidos de acordo com o crime que cometeram.”

    Imagens nas redes sociais mostraram pelo menos dois homens em balaclavas carregando rifles circulando perto de um SUV que estava em chamas. O SUV parece ter sido jogado contra a van da prisão.

    Crimes ligados ao tráfico de drogas se espalharam por toda a Europa, que foi inundada com cocaína nos últimos anos. Marselha tem sido o epicentro da violência de gangues da França, com uma guerra particularmente violenta entre clãs de tráfico.

    A imprensa local nomeou o preso fugitivo como Mohamed A, de 30 anos.

    Uma fonte da polícia francesa disse que ele era suspeito de ordenar um assassinato em Marselha e tinha laços com a poderosa gangue “Negros” da cidade.

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