A polícia israelense disse que pelo menos sete pessoas foram mortas e três ficaram feridas em um tiroteio perto de uma sinagoga em Jerusalém, nesta sexta-feira (27). O suposto atirador também foi morto posteriormente pelas forças policiais, segundo a polícia.

“Como resultado do ataque a tiros, foi determinada a morte de 7 civis e 3 outros ficaram feridos com graus adicionais de ferimentos”, disse a polícia.

O ataque ocorreu por volta das 20h15, horário local, perto de uma sinagoga na rua Neve Yaakov, segundo um comunicado da polícia, que acrescenta que o suposto agressor fugiu do local em um veículo e foi morto após um tiroteio com as forças policiais.

O incidente ocorre em meio a altas tensões, um dia após o dia mais mortal para os palestinos na Cisjordânia em mais de um ano, segundo registros da CNN. Na quinta-feira (26), as forças israelenses mataram nove palestinos e feriram vários outros na cidade de Jenin, na Cisjordânia, segundo o Ministério da Saúde palestino. Um décimo palestino foi morto naquele dia no que a polícia de Israel chamou de “distúrbio violento” perto de Jerusalém.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos condenou o “aparente ataque terrorista” em Jerusalém.

“Isso é absolutamente horrível”, disse o vice-porta-voz do Departamento de Estado, Vedant Patel. “Nossos pensamentos, orações e condolências vão para os mortos e feridos neste hediondo ato de violência.”

Patel disse que os EUA “ainda estão reunindo informações”, mas que o governo está “em contato direto com nossos parceiros israelenses”.

A União Europeia, a França e o Reino Unido também condenaram o tiroteio.

“Estou chocado com os relatos do terrível ataque em Neve Yaakov esta noite. Atacar fiéis em uma sinagoga em Erev Shabat é um ato de terrorismo particularmente horrível. O Reino Unido está com Israel”, escreveu Neil Wigan, embaixador britânico em Israel, no Twitter.

O embaixador da UE em Israel, Dimiter Tzantchev, também condenou a “violência sem sentido”, dizendo em seu tweet: “O terror nunca é a resposta”.

E a embaixada francesa em Israel twittou que o incidente foi “ainda mais desprezível porque foi cometido neste dia de lembrança internacional do Holocausto”.