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    Ataque de Israel não tem como alvo infraestrutura energética do Irã, diz fonte

    Ação ocorreu na manhã deste sábado (26), no horário local

    Da CNN

    Os alvos da retaliação de Israel contra o Irã não incluem infraestrutura energética, disse uma fonte militar israelense à CNN. A ação ocorreu na manhã deste sábado (26), no horário local.

    Uma fonte militar disse que o ataque ao Irã foi 100% israelense, mas que ainda há “profunda cooperação” com os Estados Unidos, inclusive em defesas aéreas.

    No início deste mês, autoridades israelenses, incluindo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, garantiram aos Estados Unidos que um contra-ataque ao Irã seria limitado a alvos militares em vez de instalações de petróleo ou nucleares, de acordo com uma pessoa familiarizada com as discussões.

    As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram ataques a alvos militares no Irã na manhã deste sábado (26), no horário local.

    O porta-voz do exército israelense, Daniel Hagari, disse, em um vídeo divulgado após os ataques, que “em resposta a meses de ataques contínuos do regime do Irã contra o Estado de Israel, neste momento as Forças de Defesa de Israel estão realizando ataques precisos em alvos militares no Irã.”

    Entenda a escalada nos conflitos do Oriente Médio

    ataque com mísseis do Irã a Israel no dia 1º de outubro marcou uma nova etapa do conflito regional no Oriente Médio. De um lado da guerra está Israel, com apoio dos Estados Unidos. Do outro, o Eixo da Resistência, que recebe apoio financeiro e militar do Irã e que conta com uma série de grupos paramilitares.

    São sete frentes de conflito abertas atualmente: a República Islâmica do Irã; o Hamas, na Faixa de Gaza; o Hezbollah, no Líbano; o governo Sírio e as milícias que atuam no país; os Houthis, no Iêmen; grupos xiitas no Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.

    Israel tem soldados em três dessas frentes: Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Nas outras quatro, realiza bombardeios aéreos.

    O Exército israelense iniciou uma “operação terrestre limitada” no Líbano no dia 30 de setembro, dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio ao quartel-general do grupo, no subúrbio de Beirute.

    As Forças de Defesa de Israel afirmam que mataram praticamente toda a cadeia de comando do Hezbollah em bombardeios semelhantes realizados nas últimas semanas.

    No dia 23 de setembro, o Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais. Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades.

    Com o aumento das hostilidades, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano. Na Cisjordânia, os militares israelenses tentam desarticular grupos contrários à ocupação de Israel ao território palestino.

    Já na Faixa de Gaza, Israel busca erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que deixou mais de 1.200 mortos, segundo informações do governo israelense.

    A operação israelense matou mais de 40 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas. O líder do Hamas, Yahya Sinwar, foi morto pelo Exército israelense no dia 16 de outubro, na cidade de Rafah.

    O que se sabe sobre o ataque do Irã contra Israel

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