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    Ataque a hospital em Gaza não deve alterar proposta do Brasil para a resolução do conflito, dizem membros do governo

    Segundo membros do Itamaraty, a transferência da reunião do Conselho de Segurança foi para que novos comentários sejam incorporados ao texto

    Tainá FalcãoJussara Soares

    Integrantes do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmam que o ataque ao hospital na Faixa de Gaza não deve alterar a proposta do Brasil de resolução para o conflito Israel-Hamas. A reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que votaria o texto nesta terça-feira (17) foi adiada para amanhã.

    Segundo membros do Itamaraty, a transferência da reunião do Conselho de Segurança foi para que novos comentários sejam incorporados ao texto, mas não há mudanças substanciais a serem feitas.

    A CNN apurou que não há previsão de menções específicas a Israel na proposta. O texto, portanto, deverá continuar com a condenação ao grupo islâmica extremista Hamas e aos atentados terroristas.

    A proposta de resolução deverá seguir dando ênfase à libertação dos reféns e também da necessidade de conter uma escalada do conflito.

    O texto formulado pelo governo brasileiro pede a “imediata retirada da ordem”, dada por Israel, para que civis palestinos e funcionários das Nações Unidas evacuem o norte da Faixa de Gaza e se realoquem na região sul do território. A proposta ainda pede a criação de corredores humanitários.

    A resolução desenhada pelo Brasil cita o Hamas nominalmente. O texto “rechaça e condena inequivocamente os hediondos ataques terroristas do Hamas” e “faz um apelo pela liberação imediata e incondicional dos reféns civis”.

    A referência ao grupo islâmico extremista é o que marca primordialmente a diferença da proposta da Rússia, que foi rejeitado na noite de segunda-feira pelo Conselho de Segurança da ONU.

    O texto russo pedia cessar-fogo imediato na região e abertura de corredores humanitários, além de condenar todos os atos terroristas, mas não citava o Hamas.

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